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A mostrar mensagens de julho, 2017

Já podemos fechar o ano?

Este ano, está a tornar-se muito estranho. Ainda não consegui encontrar o nome ou definição para as pessoas que estão, são ou ficam órfãs de avós. Só me resta uma avó, que lá se vai mantendo viva a esforço. Não se pode exigir muito mais quando se chega aos 93 anos numa situação débil. Mas ela é rija, feita de fibra das serras da beira baixa, com ela a máxima é: “antes morrer que torcer” e lá se vai mantendo. O problema é que eu tive a sorte de ter nascido e ter comigo os meus 4 avós. Sempre tive imensa pena das pessoas que me diziam: não conheci os meus avós ou só tenho uma avó ou um avô. Coitados, que infelicidade! As pessoas não sabem, como é normal… se nunca tiveram, como vão saber? Podem imaginar ou ouvir com entusiasmo as histórias dos que têm, mas não sentem como seu. Agora sinto que está a chegar o fim do fim…e é um misto de sensações entre: tristeza e gratidão. Eu fui uma privilegiada, bem sei. Primeiro morreu o pai da minha mãe, depois o pai do meu pai, este a