Um amigo do meu pai, um senhor já com os seus 80 anos avançados, confidencio-me num passeio e almoço (organizado e proposto pelo próprio) que muitas das pessoas que ali se encontravam, só estavam presentes porque ele as informava do convívio e organizava tudo. E que ele fazia questão de telefonar regularmente a grande parte delas mesmo sabendo que muitos não iriam retribuir a gentiliza com a mesma regularidade com que o fazia. Perguntei-lhe : “Então porque faz isso? As pessoas também têm de ser gentis consigo e telefonar para saber de si.” Ao que ele me respondeu: “É verdade. Mas senão for eu mais ninguém o fará, na verdade tenho gosto de fazer isto e mostrar que me preocupo mesmo que não retribuam. É importante para mim, mesmo que ninguém agradeça ou corresponda, só por esse motivo já vale a pena. Sei que ao fazer o que faço mantenho as pessoas ligadas umas às outras.” Eu que tantas vezes fiz o mesmo, fiquei a pensar na conversa que oportunamente surgiu naquele momento em que tinh
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