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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2015

O meu tempo

O meu tempo não é o tempo das outras pessoas, é o meu. No meu tempo vivem outras criaturas, vidas e diálogos. Conversas infinitas que me fazem pensar em todos os pressupostos e esgrimir cenários de possibilidades. O espaço temporal em que existo é muito para além do que se vê. Nem sempre vivo onde estou, nem sempre digo o que devo e há dias que duram meses e outros que correm em poucos minutos. O meu timing não é o  teu. O nosso timing parece fazer pouco de nós… Uns dias estendem-se com os períodos de tempo certos, nas horas em temos os olhos abertos e corpo na vertical, outros nem por isso. Os diálogos são quase sempre no tempo certo ou assim parece, que se prolongam por horas e partilhas de informação, muito informação difícil de processar. Os temas misturam-se entre rotinas e medos, e o desejo de crer mais do que se diz. E depois o tempo volta a pregar partidas… Esquecemos sempre os imprevistos. Os meus, os teus, os do tempo… e baralha-se tudo. O meu tempo nã

Responsabilização

O que se passa com o mundo? Quem disse que é mau ter responsabilidades? É tão natural como todo o resto. Somos responsáveis pelo nosso destino desde o dia que nascemos. Por muito amor, dedicação e todo o mais que os nossos pais nos tenham, eles não vão viver por nós, nem serão os principais implicados pelas escolhas que fizermos, por isso, há que saber aceitá-las.  - Somos responsáveis por tudo o que atraímos e pelas situações que escolhemos viver e também temos a capacidade de mudar tudo, se assim entendermos. Cada um tem o seu tempo e o seu modo de fazê-lo. Mas como gostamos tanto de nos usarmos como modelo, achamos que os outros que não se comportam como nós ou que não fazem as escolhas do mesmo modo que nós, estão completamente errados. E não estão. Há que saber aceitar a diferença e respeitá-la.  - Lidamos mal com o fracasso. Não sabemos reconhecer que ao falharmos também estamos a aprender e que nem tudo o que fazemos é para ter sucesso. Isso não nos torna incompet

Constatações

E quando nos cai a ficha depois de um problema resolvido? Nem sei bem se foi o choque da constatação, se foi ingenuidade, se foi sempre saber mas tentar não pensar nisso… sei lá. Foi acima de tudo, ter um problema complicado e grave e resolvê-lo “as fast as possible”, sem me perder nos detalhes. Detalhes? É leviano julga-los assim, provavelmente, mas teve de ser. Só quando nos colocam a questão: “e como lidou com isto tudo?” Como era suposto lidar? Tinha de se resolver. Resolver, resolver, resolver… não havia mais nenhuma questão para pensar, debater ou detalhar. Só a solução e o resultado. Os factos exigiam rápida resolução. O tempo a mais teria sido penalizador? Seguramente que sim . Não esperei tempo suficiente para saber a resposta. Fez-se o que tinha de ser feito. Riscos existem sempre em tudo. O deixar andar, o esperar para ver por norma não beneficiam nada… e mesmo que fosse esse o caso e tivesse tido tempo para adiar o inevitável, é contra minha natureza ad