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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2016

A voz da consciência

Um dólitá… Bem me quer, mal me quer… Se o primeiro número que vir for par… Jogamos com a sorte, aceitamos que fizemos determinada coisa porque jogamos e foi esse o resultado. Sorte ou azar, que se lixe, foi o que deu! Não queremos o mal me quer e tentamos que a porcaria do malmequer não acabe assim. Se não for naquele, será noutro, porque no fundo sabemos exatamente o que queremos fazer, só nos falta o impulso para fazê-lo ou para reconhecer o que desejamos. Foste tu que me pediste para fazer. Bela desculpa… senão quisesses não farias. Verdade? Pode ter sido o pedido que despoletou a vontade: SIM. Mas se não existisse o desejo da concretização: do fazer, não haveria quem nos demovesse. Isso se forem como eu… claro. Nem um tsunami me muda, a não ser que seja mesmo inevitável e por vezes, lá tem de ser. Dentro da nossa cabeça existe uma voz que nos detém ou que nos impele a fazer. O Bem e o mal, o anjo e o diabo, o certo e o errado, o mais e o menos e todos os oposto

A boca

Confesso: Gosto de bocas, lábios, de ouvir pessoas falarem, dos movimentos, dos sons da boca, das cores, dos desenhos e das expressões.   Ainda hesitei se diria apenas lábios, mas: não é a boca!  Os lábios são parte da boca, logo é da boca que eu gosto…com tudo o que ela tem. É o que me retém o olhar. São bonitas, desenhadas com perfeição ou imperfeição, com pormenores, detalhes e unicidades.  Os sorrisos, as gargalhadas, os tons. São o detalhe que personifica uma cara.  Curvas únicas, com marcas e desalinhos.  Nenhuma é igual. Deixa-nos divagar em curiosidades. O que se diz, como se diz. O que se faz, o que não se faz e o que se imagina fazer. Dia 28 de Abril  é o dia mundial do sorriso, não é à toa. Expressam a vontade, o ânimo, a alegria e a tristeza. Não se consegue, não olhar para ela. Definem-nos. Definem um rosto e as memórias que retemos dele.  Se os olhos são o espelho da alma, que será a boca? (a boca é a do Tom Hardy… podia ser de outr

É outra vez...Março!

Cá vamos nós outra vez! Eu e Março*, Março e eu…como o azeite e a água. Não se diluem. Toleramo-nos e aceitamo-nos. Não dá para ser de outra forma… não hiberno em Março, mas passamos um pelo outro como o meu cão Paco e a minha gata Berta. Sempre que se cruzavam num corredor ou num espaço mais apertado, cada um passava o mais encostado à parede possível para não se tocarem e quase nem se verem, umas vezes até passavam a correr um pelo ou outro, num momento ou outro um atacava o outro (coisas de cão e gato). Mas na maior parte das vezes, faziam um esforço imenso para se ignorarem, espiando pelo canto do olho os movimentos de cada um. Assim sou eu e o mês de Março. Não nos gramamos nem por nada… Não sou particularmente fã da Páscoa, os dias ainda são pequenos, está frio, é o mês de Peixes, é o fim do inverno e com o fim do inverno chegam outros fins que quis o destino ou a vida, marcassem a minha história pessoal e o meu mês de Março para sempre. O fim dos fins de pessoas