Um dólitá…
Bem me quer, mal me quer…
Se o primeiro número que vir for par…
Jogamos com a sorte, aceitamos que fizemos determinada coisa
porque jogamos e foi esse o resultado. Sorte ou azar, que se lixe, foi o que
deu! Não queremos o mal me quer e tentamos que a porcaria do malmequer não
acabe assim. Se não for naquele, será noutro, porque no fundo sabemos exatamente
o que queremos fazer, só nos falta o impulso para fazê-lo ou para reconhecer o
que desejamos.
Foste tu que me pediste para fazer. Bela desculpa… senão
quisesses não farias. Verdade?
Pode ter sido o pedido que despoletou a vontade: SIM. Mas se
não existisse o desejo da concretização: do fazer, não haveria quem nos
demovesse. Isso se forem como eu… claro. Nem um tsunami me muda, a não ser que
seja mesmo inevitável e por vezes, lá tem de ser.
Dentro da nossa cabeça existe uma voz que nos detém ou que
nos impele a fazer. O Bem e o mal, o anjo e o diabo, o certo e o errado, o mais
e o menos e todos os opostos que possam existir. Vou mas quero ficar, amo-te ou
odeio-te, o quente e o frio. Os dois lados da mesma moeda, que cada um de nós
tem.
Umas vezes fazemos o impensável, o impensável até aquela
data. E a voz da consciência martela e martela: Fizeste bem! Isso mesmo! Estás
lá ou Porra! Que foste fazer? Estás doida?
Lá no fundo, pode não ter sido o certo ou o mas correto mas
foi o melhor, foi o que tinha de ser feito. O certo e errado também são
convenções que nos limitam os passos, rédeas para nos manter no cabresto.
Estamos programados para ser socialmente corretos, seja lá o que isso for. E se não quiser ser socialmente correta? Desde que não prejudique ninguém, não
tem mal. Ou terá?
Quem age contra a sua consciência é que peca. Pecamos muito
quando ignoramos a nossa consciência, esse sim é o maior pecado de todos. Então
não é o caso. Por vezes as barreiras são apenas imaginárias ou levantadas por nós próprios, obstáculos vamos sempre encontrar pelo caminho. Que se lixem...
E depois existem verdades destas que não se pode confessar,
nem à voz da consciência (ela sabe de qualquer maneira).
É sempre a nossa consciência a decidir. A verdade é que tudo se faz porque escolhemos fazer. E a escolha não é nunca única, é sempre um encadeamento de escolhas, 1)é fazer? ou não fazer?; 2) Fazendo, é assim ou assado?, etc. É claro que para sermos abrangentes refiro que também existem aqueles que por força das circunstâncias estão em modo forçado, desprovidos de liberdade de escolha e da hipótese de escolher os rumos a seguir a todo e qualquer instante. Apesar da sua consciência ditar o contrário...
ResponderEliminarBanda Sonora: Django Django - First Light ( https://www.youtube.com/watch?v=oACQyGiM9Lg )
Podemos sempre contornar, mesmo com algumas limitações :) é uma teoria que tenho vindo a aprofundar. Dá-me ideia que consigo de alguma maneira dominar a cena. Aqui o dominar não é tanto controlar, é mesmo ter uma palavrinha qualquer sobre o tema, não aceitar as coisas apenas porque as circunstâncias impõem! Boa banda sonora (como sempre!)
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