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A mostrar mensagens de setembro, 2017

Coragem

Quiseste que se fizesse silêncio. Um silêncio forçado. Um novo interregno de dez ou mais anos. Quem está a contar?   Eu não, seguramente. Deixei de contar o tempo há muito tempo, passei apenas a deixar-me ir, como quem bóia no mar ao sabor da corrente e da ondulação. O que tiver de ser será. Sabemos disso.  Talvez o futuro seja mais generoso que o passado e possamos reajustar o que foi com o que é. Acreditar, que as suposições de hoje serão concretizações de amanhã e que nem toda distância do mundo nos irá conter.  Vou acreditar que seremos mais corajosos no futuro e que deixaremos a cobardia de antes e de agora bem longe das nossas intenções.  Vou aceitar que iremos cumprir os nossos desígnios com a grandiosidade que merecem. Vamos finalmente aceitar o inevitável de todas as improbabilidades e fintar o destino.  Hoje ainda não, manha ou depois...

Reflexões pós-férias

A todas as pessoas que prometem que fazem ou que vão fazer e no fim, nada concretizam, desejo-vos: um bom regresso ao vosso destino. Aqueles que vos lambuzam de elogios, que passam o tempo a enaltecer as vossas qualidades, que vos fazem sonhar de olhos abertos e que depois, do nada e sem aviso prévio desaparecem, desejo-vos: um bom regresso ao vosso destino. Aos que aguardam sempre pelos vossos conselhos, que não se conseguem decidir numa compra ou num caminho sem vos consultar, que esperam sempre pelas vossas palavras de apoio ou incentivo e que quando lhes calha a vez, ignoram-vos ou fingem ignorar, desejo-vos: um bom regresso ao vosso destino. Aos que sempre justificam más atitudes com comportamentos habituais: sempre fui assim ou sempre fiz assim, lembrem-se que antes de aprenderem a andar, também não sabiam fazê-lo. Aos traumatizados pelo amor e pelas mulheres sem escrúpulos que os deixaram estropiados, se continuarem nesse registo irão continuar amputados do melh