Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2019

Humanidade

Será que ciência nos tornou preguiçosos?  Hoje tudo o que é válido e correto tem de passar pelo crivo científico para ser considerado "verdade" e antes da ciência como era? As pessoas encontravam validação onde e como? Perdeu-se a capacidade de saber ver, ouvir e ler tudo o que nos rodeia e o nosso próprio corpo. Antes de existirem computadores, máquinas, matemática, física ou química com o nível de desenvolvimento que temos hoje como se fazia para validar? Os curandeiros sabiam de plantas e entendiam os sinais do corpo. As pessoas regiam-se pelo ciclo da natureza, o nascer e o pôr-do-sol, as estações, a subida e descida das marés, os ciclos reprodutivos dos animais e das plantas. Olhavam para o céu para se orientar, sabiam interpretar o vento e respeitavam a cadência natural das coisas, sem manipular ou apressar. Sabiam respeitar a ordem natural das coisas e os seus tempos. Estavam mais despertos para os ruídos e cheiros desconhecidos, sabiam definir distâncias pel

O vício do sofrimento

Viver é uma coisa que dá muito trabalho. Não existem propriamente momentos calmos ou mortos, estamos em testes permanentes e desafios que se vão sucedendo. Podemos escolher ignorá-los, mas vamos acabar por ter de passar por eles, a bem ou a mal. A parte mágica disto tudo é que cada vez que superamos um desafio ou um obstáculo sentimo-nos ainda mais vivos e com uma prova maior da nossa própria capacidade de sobrevivência. Não é fácil estarmos sempre nesta incógnita do que o futuro nos reserva, o que nos deveria fazer pensar que afinal, não temos de saber ao certo o que ai virá, mas precisamos preparar-nos para o que vier, toda e qualquer preparação acontece no presente. E se não temos forma de adivinhar o futuro, temos o dever de nos concentrarmos no agora, essa é sempre a melhor solução. Independentemente dos desafios que cada um de nós terá, somos livres para escolher o tipo de vida que queremos viver. Nem vale a pena recorrer ao argumento já gasto e bem gasto, da herança gené