Faz um ano que fui buscar a Valentina. A Amigato tinha-a recolhido da rua, muito pequenina e mirrada. Numa daquelas imagens que o algoritmo (que sabe tudo o que precisamos) do facebook nos mostra “aleatoriamente “pareceu-me ela. E lá fui eu, conhecer a Valentina que por aqueles dias ainda se chamava Letoya. Fui de coração partido com a perda da minha Picachu e pouco restabelecida das semanas duras que tínhamos vivido. Nem sei se foi coragem, carência ou alguma demência que me fez em tão pouco tempo procurar outra gatinha. A veterinária, também ela pouco refeita pela perda da Picachu, recomendou que esperasse um tempo. Eu e a Joaninha passamos uma semana complicada após a morte da nossa menina. A Joaninha visivelmente desorientada aguentou-se como pode apesar de ter ficado assim alguns meses. Nessa semana teve de reaprender a viver sozinha, que para ela é um tormento! Eu tive de me conformar com a ausência da gata mais querida que alguma vez tive e aprender a perdoar-me por nã
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