Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2016

Vamos lá fechar 2016!

Começou e está a acabar, no meio vertiginoso, aconteceram muitas coisas. Essencialmente a sensação que tenho é que em 2016 me deram uma longa anestesia local. Estive todo o ano consciente, mas incapaz de evitar que algumas coisas acontecessem. É esta a lição. Nem tudo é para intervirmos, nem tudo é para fazermos o quer que seja.  Não quer isto dizer, que devemos estar apenas dependentes dos acaso ou do destino. Não estamos aqui para ver passar comboios, estamos aqui para fazer coisas, darmo-nos uns aos outros, amar, aprender, respeitarmo-nos. Foi um ano de aprendizagem. Assimilar o que se passou antes, viver o presente e esperar o melhor do futuro, mas sempre consciente que é no aqui e agora que estamos. É hoje que quero fazer alguma coisa por mim, ser uma pessoa melhor, ajudar os que me pedem e os que não pedem mas desejam, saber ouvir, compreender sem julgar, sentir-me bem comigo mesma, gostar de mim como sou – RESPEITAR-ME. Compreender que cada um de nós é único e é isso que no

Feliz Natal

Este natal o presente sou eu, como em todos os outros. Inteira e incompleta, mas presente no tempo e no instante certo. Neste natal, no que passou e no que ainda virá, serei o teu presente, sempre. Como dádiva de natal na vida que nasce e renasce, e no tempo do presente que conta. Hoje. Este natal o presente sou eu. Este natal o teu presente sou eu.

Muitos parabéns!

Hoje voltamos ao sitio onde pertencemos. Aqui onde os nossos antepassados trocaram as planícies e os planaltos do Alentejo pelas montanhas da cordilheira central. O céu parece mais próximo da terra, e os cumes altos destas montanhas parecem que entram pelo céu a dentro. Tudo é duro, forte e marcante:  a paisagem, os cheiros, as cores e a água.  Aqui criaram raízes as pessoas que geneticamente nos integram, os pioneiros da nossa origem. Estamos aqui hoje para homenagear um homem da terra. As gerações que se rendem, e que regressam sempre ao ponto de partida. O filho que foi neto, que é pai, marido, irmão, tio, cunhado, sogro, avô e amigo. São 70 anos, mais de 25.000 dias de vida. Muitas histórias, aventuras, partilhas e regressos a casa.  És tão nosso como és daqui.  Somos todos, trouxeste-nos até cá, vezes sem conta, mostraste-nos o teu amor por esta terra e como é importante para ti.  Voltámos hoje para que se cumpra mais uma parte da tua história, da nossa e de todos os

Salvação

Salva-me. Não é um pedido, é uma urgência. Leva-me daqui, faz-me desaparecer. Se tiver de me dissolver em ti, que assim seja. Durante algum tempo achei que iria ficar para sempre no momento exato que escolhi viver. Não é verdade. O tempo não parou, esticou-se até aos dias de hoje. Não me imaginava aqui, hoje e agora. Salva-me. Acreditei que algumas sensações nunca iriam passar. Serei sonhadora ou ingénua? Não quero redes nem rédeas. Quero descomplicar o complicado, desfazer novelos e teias intrincadas. Quero que sejas tu mesmo e que me deixes ser como sou. Salva-me.   Suportar os dias longos, os dias curtos, o frio e o calor. Viajar leve, sem destino ou bagagem. Acreditar que a liberdade é isto tudo e nada. Evitar prisões e precipícios. Aprender a sentir para fazer, esquecer de pensar.  Salva-me antes que a noite caia. Guarda-me na alma como um bem precioso. Dedica-me tempo, entrega-te. Juntos podemos salvar o mundo. Mas antes disso, salva-me. 

Milagre

Querem que nos tornemos adultos. Eu só sei ser mulher. Na memória guardamos as coisas mais extraordinárias. Informação, factos, tudo o que nos marcou. De certa forma fica tudo armazenado nesse grande sótão, onde vamos buscar informação sempre que necessitamos. Mas nem toda a informação é de utilização corrente ou prática. São coisas que se sentem e que se vivem em momentos muito específicos da vida. Momentos únicos, que apesar de os percebermos únicos no momento exato em que os vivemos só anos mais tarde, os absorvemos como deve de ser. Naquele tempo era só adulta e agora sou mulher. Sou hoje uma versão melhor de mim mesma, em constante melhoria. Saber que existem pessoas que me acrescentam, traz-me uma felicidade imensa. Relembram-me que milagres são possíveis e que a magia é tão real, como tudo o que se vê e toca. Dão outro significado à vida e a tudo o que é banal. Sabem usar as palavras para além do seu significado, conferem-nos importância. No dia em que desapar

8 Dezembro

Cancel my subscription to the Resurrection, Send my credentials to the House of Detention I got some friends inside © Jim Morrison