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A mostrar mensagens de agosto, 2018

Ponto de Saturação

Quanto se consegue aguentar, até que se atinja o ponto de saturação? Depende provavelmente de cada um, o ponto de saturação pode ser grande, pequeno ou médio e pode ainda ser mais ou menos rápido de se atingir de acordo com estes pressupostos. Não deve existir uma regra para estas coisas, mas existe seguramente um momento de viragem, em que se diz: Basta! Seja porque motivo for: apenas pelo cansaço acumulado, pela incompreensão, pelo desgaste, pelas sucessivas tentativas sem sucesso, pela insistência, por se acreditar, pela fé, por amor, por desejo, por casmurrice… enfim pelos mais diversos motivos. Todos em conjunto ou repartidos, acabam por causar um peso na alma que não tem explicação, um quebranto no corpo que só nos faz ter vontade de cair de joelhos sobre a terra! Aceitar que é preciso desistir, saber reconhecer que às vezes é a única solução. Não é cobardia ou falta de coragem, é o momento em que se percebe que se continuar por ali, vai-se ficar doente do corpo e do espi

Simplicidade

No fundo, o que esperamos da vida são um conjunto de coisas simples. Simples ao ponto de não nos causar mossa, de não nos deixar desconfortáveis, de não nos fazer sofrer ou chorar, de não nos deixar torturados por motivos vãos…viver com a simplicidade de respirar, só isso. Na impossibilidade de conseguirmos contornar as adversidades, porque quer queiramos quer não acontecem, podemos escolher vivê-las com peso, com dor, com sofrimento ou deixá-las fazerem o que têm a fazer, tentar não deixar que nos consumam ou que nos deixem imobilizados para viver a vida. Temos escolha, temos sempre escolha. Não viver não é opção… por isso, mesmo que os dias sejam cinzentos, duros ou dolorosos são passageiros. Mesmo que os períodos complicados sejam longos, serão sempre mais longos e penosos de acordo com a forma como os vivemos. Quando nos deixamos absorver pelo mau e pelo negativismo, minamo-nos. Passamos a viver com o domínio total do medo, do presente e sobretudo do futuro. Temos medo

Danos Colaterais

Os danos são sempre relativos e dependem da perceção que temos do todo. Mas é uma realidade, ninguém sai ileso de ninguém, seja porque motivo for. Podemos sair só levemente amachucados ou complemente estropiados, a proporção do dano é sempre relativa ao grau do nosso envolvimento. O quanto se gosta ou o quanto se quer, o quanto se acredita, o quanto se deseja, o quanto se faz, o quanto tudo… Cada um de nós fará as coisas à sua maneira, sentirá da sua forma e irá até onde achar que deve. Não podemos medir todas as relações sob a mesma bitola, nem devemos cair no erro de fazer comparações, podemos apenas analisar a nossa parte e perceber quais são os nossos padrões, mas não podemos comparar nem as pessoas com que nos relacionamos, nem a relação em si, nem os vínculos que temos. Cada caso é um caso e todas as relações são independentes umas das outras. O que têm em comum? Nós, somos o único elo em comum entre cada história. Em cada momento somos nós, mas na versão daqu