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A mostrar mensagens de janeiro, 2014

Para o meu avô

O meu avô faria hoje 90 anos. Não gosto de usar o verbo nesta forma: "faria" mas parece que é assim que tem de ser, quando a presença física de uma pessoa parte para outra dimensão. Porque hoje faria 90 anos, dei por mim a pensar que já vivi mais tempo sem o meu avô do que com ele. Mas por outro lado, a proporção do tempo não condiciona em nada, o meu afecto por ele, a intensidade do que vivemos, a saudade ou a nossa história comum. Tenho pena que não tenha sido mais tempo e não que tenha sido pouco, o que é substancialmente diferente. O pouco foi bom, cresceu comigo e alimenta-me todos os dias. Podemos viver intensamente em 24h o que nunca viveremos em alguns anos, algumas coisas são assim. Vivi treze anos da minha vida com o meu avô e até agora vinte e dois sem ele... é muito. Mas as contas não podem ser feitas assim, tão certas com o ritmo da vida, porque na nossa vida passam pessoas que simplesmnente passam e outras permanecem, ambas com relevâncias diferentes, e o

Vamos falar de coisas sérias!

Existem crianças neste país que crescem em instituições, vivem toda uma vida sem uma “família”. Esta questão da co-adopção para mim é uma falsa questão, passo a explicar: a adoção deveria ser plena para casais heterossexuais, casais do mesmo sexo e até pessoas singulares. É essa a minha opinião. Não existe opção possivel entre abandonar uma criança numa instituição toda a vida ou dar-lhe a possibilidade de viver com um casal homosexual ou apenas com um pai ou uma mãe. As mulheres estão em vantagem, que podem ser mães solteiras, sem dar cavaco a ninguém!  (mas essa é outra questão). Todas as crianças merecem ter uma família, acima de tudo merecem amor. Não é linear que casais ditos normais sejam melhores pais que os restantes, aliás, vemos todos os dias casos de violência doméstica que demonstram o contrário. Eu entendo a importância de um pai e de uma mãe, dou valor ao que tenho… sei que foram essências para a minha formação como pessoa, mas também conheci pessoas que cresceram

Viva a família!

Não felicitei o Ronaldo, devo ter sido a única no país. Felicito agora! Parabéns Ronaldo, merecido em tudo. É um atleta de exceção, como o próprio diz: um profissional. E quanto a mim, um exemplo. Para além do prémio ganho com mérito e empenho do próprio, há mais coisas que o Ronaldo mostra ao mundo com orgulho: a família. Gosto de pessoas que não se esquecem dos que estiveram sempre lá para os apoiar, no caso dele, com grandes sacrifícios para todos. Ele não esquece, tem-nos sempre por perto, sente orgulho, gosta de viver com eles, quer que estejam bem e que vivam bem. Sabe que estarão sempre ao lado dele para o apoiar, acompanhar e guiar – como sempre. Não se esquece, é grato. O Ronaldo é o melhor do mundo no futebol, mas também mostra que é grande homem que precisa da família para equilibrar a sua vida. O reconhecimento público dos laços que o unem à família são parte integrante do sucesso que tem, disso não tenho dúvida. A família é o pilar.  Fico sempre com a la

Que venha 2014!

Mais um ano que começou e renovam-se os votos de esperança no futuro.  Gosto destes momentos em que somos "obrigados" a reflectir sobre o caminho que queremos seguir, o que temos feito para mudar. Confesso que me acomodei um bocadinho no rumo que a minha vida seguiu, foi como se tivesse entrado em velocidade de cruzeiro... ou como se tivesse num barco que navega ao sabor das ondas e do vento no mar, mas sem um rumo tangível traçado. Mas o fascinante da vida, é que as coisas não são assim de todo... podemos sempre mudar, basta encontrarmos a estrela e traçarmos o caminho, pode demorar, mas chegamos lá.  Novos desafios, novos horizontes, novas oportunidades... seja lá o que for, são sempre necessários para a revitalização celular. Se pensarmos bem, com a primavera chega sempre a renovação, é o ciclo da vida.  Existem constrangimentos, sim... claro que sim. Mudar nunca é fácil, seja o que for, exige predisposição e empenho. Só que felizmente o mundo é mais do que Portugal e