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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2014

Singularidades

Não imaginam o que me diverte quando alguém me diz: não sabia que gostavas disso? Não te imaginava nada assim? Também fazes isso? E acendem mil luzinhas e pontos de interrogação na cabeça, como nos desenhos animados. O espanto ou o confronto com a realidade que não supõem, delicia-me! Não sei se as pessoas esperam que os outros sejam um livro aberto ou óbvios, ou simplesmente acham que o que veem é o que existe e apenas isso. Eu não vejo o fim do mundo, mas sei que há mais mundo além fronteiras, o mesmo se deveria aplicar às pessoas, para o bem e para o mau. Neste caso, estou apenas a referir-me as coisas boas, que podem não ser más, mas apenas diferentes do que esperamos. Aliás, são as singularidades que nos tornam únicos. Supor que A ou B são assim como nós os conhecemos, fecha portas à imaginação e a tudo mais que o outro encerra em si. Gosto de descobrir que o senhor do banco que passa os dias de fato, quando não está a cumprir o protocolo tem o corpo todo tatuado. Ou que

Não votar não é opção!

Cá estamos nós com mais umas eleições passadas…e mais uma vez, com uma sensação de dejá vu, a história repete-se… and the winner is: ABSTENÇÃO! Não sei o que se passa com as pessoas que vivem neste país! Estão pelos vistos com as prioridades todas trocadas, sim porque a vitória do Benfica move milhares para o Marquês e votar não move quase ninguém. Claro que a vitória do Benfica é importante (não é isso que está em causa), mas votar é uma questão essencial da vida democrática e livre do nosso país, que se conquistou à muito pouco tempo! Não é um dado adquirido nem um acto que se possa menosprezar, é ali que as pessoas dão ou seu aval ou não para o rumo da história, isso não é coisa pouca. O meu voto é um, que aliado a milhares de outros votos constroem uma mensagem para quem ganha e quem perde, independentemente dos partidos políticos a votos. O meu nome descarregado no caderno eleitoral, indica que eu me preocupo e que estou ali para deixar claro isso mesmo, com o meu voto ex

Erros e mais erros…

Há dias assim em que se acorda a pensar nos erros que se cometem e palpita-me que irei adormecer a pensar no mesmo.  É o mau de se pensar muito, uns dias em coisas giras e outros em coisas chatas, nem sempre dá para gerir em condições o fluxo de informação. Algures entre o estar acordada e sonhar, até fiz uma lista de compras… enfim, o lixo que se arruma na cabeça quando existem tantas coisas interessantes no mundo para aprender e descobrir. Hoje o alerta vermelho: ERROS! Quando achamos que não voltamos a cair na esparrela e que já vimos a coisa nalgum sítio…eis que voltamos a cometer o mesmo erro! Caraças, não é falta de aprendizagem, foi o não analisar bem a coisa…acho. Ou então achar que era diferente e ignorar aquela vozinha que existe dentro da nossa cabeça que nos avisa: “não faças isso”, “fica quieta”, ”não faças nada”, “espera”… chica esperta! Devia apanhar uma palmada… é quase o mesmo que ignorar os recados da mãe a dizer: “leva o casaco que te constipas”…e optamos po

Para o Paco

Podem passar poucos anos ou muitos anos… mas uma coisa é certa, nunca irei esquecer o Paco. Algumas saudades não se superam, acomodam-se. As do Paco foram-se acomodando no meu coração… não passam! Quase todos os dias me lembro dele, são as saudades da ausência. Foi um cão especial, muitos anos de cumplicidade. Cresceu connosco e nós com ele. Chegou com barriguinha de leite ainda a chorar pela mãe e pelos irmãos… mas rapidamente percebeu que tudo ia correr bem para ele, ali amor nunca lhe faltou… nem amor nem nada. Aliás como é tradição na nossa família, para os nossos, tudo! Tínhamos coisas só nossas, os nossos segredos caninos. E o mais incrível é que todos nós – a família que o acolheu – tínhamos coisas únicas com ele. O Paco soube moldar-se a cada um de nós, e tinha momentos em que era o cão de todos e outros em que era o cão de cada um de nós. Foi sem dúvida o cão dos cães e foi sem sombra de dúvida o cão do meu pai, a verdadeira dupla, dono/ cão. Pedi-lhe para n