Não imaginam o que me diverte quando alguém me diz: não sabia que gostavas disso? Não te imaginava nada assim? Também fazes isso? E acendem mil luzinhas e pontos de interrogação na cabeça, como nos desenhos animados. O espanto ou o confronto com a realidade que não supõem, delicia-me! Não sei se as pessoas esperam que os outros sejam um livro aberto ou óbvios, ou simplesmente acham que o que veem é o que existe e apenas isso. Eu não vejo o fim do mundo, mas sei que há mais mundo além fronteiras, o mesmo se deveria aplicar às pessoas, para o bem e para o mau. Neste caso, estou apenas a referir-me as coisas boas, que podem não ser más, mas apenas diferentes do que esperamos. Aliás, são as singularidades que nos tornam únicos. Supor que A ou B são assim como nós os conhecemos, fecha portas à imaginação e a tudo mais que o outro encerra em si. Gosto de descobrir que o senhor do banco que passa os dias de fato, quando não está a cumprir o protocolo tem o corpo todo tatuado. Ou que
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