Podem passar poucos anos ou muitos anos… mas uma coisa é
certa, nunca irei esquecer o Paco.
Algumas saudades não se superam, acomodam-se. As do Paco
foram-se acomodando no meu coração… não passam! Quase todos os dias me lembro
dele, são as saudades da ausência. Foi um cão especial, muitos anos de
cumplicidade.
Cresceu connosco e nós com ele. Chegou com barriguinha de
leite ainda a chorar pela mãe e pelos irmãos… mas rapidamente percebeu que tudo
ia correr bem para ele, ali amor nunca lhe faltou… nem amor nem nada. Aliás
como é tradição na nossa família, para os nossos, tudo!
Tínhamos coisas só nossas, os nossos segredos caninos. E o
mais incrível é que todos nós – a família que o acolheu – tínhamos coisas únicas
com ele. O Paco soube moldar-se a cada um de nós, e tinha momentos em que era o
cão de todos e outros em que era o cão de cada um de nós.
Foi sem dúvida o cão dos cães e foi sem sombra de dúvida o
cão do meu pai, a verdadeira dupla, dono/ cão.
Pedi-lhe para não morrer no meu dia de anos... ele acedeu, acredito que o fez com esforço mas com muito amor.
Pedi-lhe para não morrer no meu dia de anos... ele acedeu, acredito que o fez com esforço mas com muito amor.
Faz hoje 4 anos que morreu…
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