Afinal isto é o quê?
Uma experiência cientifica para desbravar limites?
Uma experiência sensorial? Ou apenas é o que é…
Começa-se da esquerda para a direita e de baixo para cima,
não se começa pelos inversos. E qual será o inverso? E o certo e o errado é o
que está pré-definido ou podemos criar a nossa própria ordem?
O principio é mesmo o principio? E quem definiu que o fim
não pode ser o principio?
Há questões físicas, químicas e matemáticas que nos explicam
com precisão estas dúvidas?
Deixar andar é mau? Ou devemos questionar tudo e todos?
Afinal de contas não somos livres em todo o resto, apenas
para pensar. Ai mando eu, ainda que dentro dos meus próprios limites… e não
tenho quase nenhuns quando penso, deixo que vá onde quiser.
O que conta é o que eu quero? Ou o que tu queres? O que me pedes
ou o que eu aceito?
Devemos sair das zonas de conforto, dizem. É verdade. E
saindo? Já não se volta ao local de partida. E o que se segue?
Ficar sempre no mesmo registo também não serve. Vai
servindo. E quem define que já chega? Ou se não chega assim e é preciso mais
qualquer coisa?
Sou eu? Ou és tu? Ou são coisas que se percebem? Ou são
coisas que se sentem?
Na verdade é preciso definir alguma coisa? Quem disse que
era preciso ter um caminho definido à partida? Basta-me saber o que quero. Julgo
eu.
E só importa o que eu quero? Ou o que tu queres também
importa? E senão queremos o mesmo? Adaptamo-nos ou deixamos ir?
Afinal isto é o quê?
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