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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2014

Coisas que se querem muito

As minhas listas aparecem sempre que resolvo arrumar alguma coisa. Os cadernos, agendas e folhas soltas aparecem de todo o lado… Dentro de uma mala vazia estava uma folha branca A4 meia amarrotada, com uma lista com a designação: Coisas que se querem muito.  Como não assinalei a data, não sei ao certo porque fiz a lista ou no que pensei concretamente… posso ter uma ideia só pela mala onde estava… tinha ar de coisas de praia. Os benefícios de ir para a praia sozinha, dá nisto… penso em tudo ou não penso em nada, leio, ouço música ou simplesmente deixo-me estar a disfrutar: dos sons, do silêncio, dos cheiros, das texturas aproveitadas ao ínfimo detalhe. - um amor como o dos filmes - que todas as crianças tenham uma família que as ame e respeite - saúde - não engordar ao ponto de não caber no nosso vestido favorito - que haja o 37 naquele par de sapatos que adorámos - que as cerejas sejam doces - noites de Verão quentes - que os nossos amigos que casam, fiquem j

E se passássemos pelo mesmo?

Eis o desafio para hoje. Mas primeiro tenho de contar a história! A 30 de Outubro de 1938, Orson Wells lançava o pânico na costa Leste dos Estados Unidos com o programa radiofónico: “A Guerra dos Mundos”. "A invasão dos marcianos" durou apenas uma hora, mas marcou definitivamente a história da rádio e lançou o pânico. O programa relatava a chegada de centenas de marcianos a bordo de naves extraterrestres à cidade de Grover's Mill, no estado de Nova Jersey. Os méritos da genial adaptação, produção e direcção da peça eram do então jovem e quase desconhecido actor e director de cinema norte-americano Orson Welles. O jornal Daily News resumiu na manchete do dia seguinte a reacção ao programa: "Guerra falsa na rádio espalha terror pelos Estados Unidos". Foi o pânico colectivo! A dramatização transmitida em véspera do Halloween, em forma de programa jornalístico, tinha todas as características do radiojornalismo da época, às quais os ouvintes estava

Aquilo que não nos une...

As questões de identidade nacional andam pelas ruas da amargura, nos dias que correm. Com quase meio milhão de pessoas a abandonarem Portugal por ano, não é fácil fomentar a união, num país ao abandono. É assim que se sentem as coisas…  onde o capital está acima das vidas humanas que alimentam o país e são cada vez menos e a tendência é para serem cada vez menos e menos. Estaremos à beira da extinção? (é tema para outro texto) Então surge o futebol com o estandarte da união nacional, do patriotismo, a mão no peito e as lágrimas a correrem quando toca o hino. Para os que partem, as lembranças do que deixaram para trás e para os que ficam a emoção do sangue que corre nas veias, com uma estoica força que os mantem nesta terra por tempo indeterminado. No campo jogam onze e por todo o mundo torcem milhões. Quando entram em campo não são o Ronaldo, o Beto, o Miguel Veloso, o Hugo Almeida… são Portugal. Sou eu, o Carlos, a Rita, o Pedro, a Ana… somos todos nós. Não é o melhor jog

Não devemos voltar a onde já fomos felizes

Hoje acordei com esta expressão na minha cabeça: “não devemos voltar a onde já fomos felizes”. Sempre que penso nisto, e cada vez mais me convenço, que está completamente errada. Na prática, acho que a expressão tem a ver com pessoas e não com lugares. Não voltarmos a onde já fomos felizes, ou seja, não voltar para determinada pessoa. O local acaba por vir por acréscimo, já que as memórias não ficam dissociadas de situações, locais ou pessoas. Mas é sempre por aquela pessoa específica, que não devemos voltar atrás e não pelos  momentos felizes que se viveram naquela praia ou no sopé daquela montanha. É o requentado que não funciona… ou não costuma funcionar. Acredito que para algumas pessoas dê resultado, mas de uma forma geral, estar sempre a tentar recompor uma situação que não tem concerto, não tem mesmo solução! Mesmo quando existe muito boa vontade e uma boa dose de amor. Voltando aos locais, que é isso que me importa. A história reescreve-se as vezes que forem pre

Nunca deixamos de ser crianças

Para os nossos pais vamos ser sempre crianças, para os irmãos, para a senhora de mercearia do bairro, para os nossos avós e até para os colegas da primária. É uma forma carinhosa e protectora de nos mantermos puros. Nunca deixamos de ser crianças, é bem verdade! Mas quando crescemos carregamos sempre o peso da responsabilidade que nos rouba alguma infantilidade. O sério tira a inocência e a espontaneidade infantil que não devemos perder. O infantil aqui é não é agir como uma criança, porque afinal de contas não temos quatro anos e as coisas têm pelo menos de ter algum equilíbrio! O infantil que devemos manter é a descoberta constante que as crianças têm nelas, precisam saber mais e o porquê para registarem e seguirem em frente…e passam os dias neste frenesim da descoberta, à conquista de novos mundos. Provavelmente não teria esta noção tão presente, se o Kiko não tivesse aparecido na minha vida, há precisamente três anos atrás. Quem haveria de imaginar que o dia 15 de Junh

Aliviar o stress vs curar uma neura

Se o humor tiver uma medida, uma espécie de termómetro… hoje estaria no topo da escala! Com o mercúrio a rebentar ou algo do género… Sim, dormi pouco e voltaria a dormir pouco novamente… todos estes dias memoráveis. Mas mói, com a rotina dos dias… e eu adoro dormir. Nada que não se resolva. O que fica na vida são precisamente estes dias mais malucos… a rotina passa igual a sim mesma, como se não trouxesse novidades. Depois para que os nervos fiquem um bocadinho mais em franja, a  falta de cooperação das pessoas/ colegas…uff esgota-me! Não consigo entender o sentimentos de posse em relação às coisas, que bloqueiam a entre ajuda. Malta, trabalhamos todos para o mesmo, não é teu, não é meu é nosso e no limite é da empresa!!!!! E senão ajudarmos os nossos parceiros a vender, caput! Já fomos… chiça, é difícil perceber isso? Hoje não é um bom dia para isto… já estou com ar de desenho animado a deitar fumo! Os procedimentos as burocracias… matam-me o espirito! Gostava tanto de te