Avançar para o conteúdo principal

Aliviar o stress vs curar uma neura

Se o humor tiver uma medida, uma espécie de termómetro… hoje estaria no topo da escala! Com o mercúrio a rebentar ou algo do género…

Sim, dormi pouco e voltaria a dormir pouco novamente… todos estes dias memoráveis. Mas mói, com a rotina dos dias… e eu adoro dormir. Nada que não se resolva. O que fica na vida são precisamente estes dias mais malucos… a rotina passa igual a sim mesma, como se não trouxesse novidades.

Depois para que os nervos fiquem um bocadinho mais em franja, a  falta de cooperação das pessoas/ colegas…uff esgota-me! Não consigo entender o sentimentos de posse em relação às coisas, que bloqueiam a entre ajuda. Malta, trabalhamos todos para o mesmo, não é teu, não é meu é nosso e no limite é da empresa!!!!! E senão ajudarmos os nossos parceiros a vender, caput! Já fomos… chiça, é difícil perceber isso? Hoje não é um bom dia para isto… já estou com ar de desenho animado a deitar fumo!

Os procedimentos as burocracias… matam-me o espirito! Gostava tanto de ter alguém que me fizesse isso tudo! Um assistente pessoal… para não me perder com estas coisas que não me acrescentam nada, muito pelo contrário. Não quero saber como estão as taxas de juro ou negociar o seguro do carro, ou a conta certa da EDP… passo…

E depois, não fossem os outros dificultarem os dias, eu também não me ajudo! Meter os pés pelas mãos também me cansa…caraças…ando sempre nisto. Meto as mudanças todas para a frente depois ando o dobro do caminho em marcha a trás! Bolas para mim… É um problema estrutural… eu vou, vou, vou e depois… ups, não sei se dá. Uma coisa é verdade, quando é qualquer coisa que acho que vai contra a minha consciência, não vou mesmo… não dá. E não é medo, é uma questão de princípios. 

É uma neura. E depois tentar emendar? A diplomacia há-de me valer para alguma coisa…. Espero eu! Vá… vá lá.. uma nova oportunidade não custa nada, eu até super fofinha!

Era tão mais fácil quando era criança... (achei que era giro dizer isto!) o que também não é verdade! Não me desagrada em nada assumir a responsabilidade e a ordem das minhas coisas, se correm bem...fui eu, se correm mal, fui eu também. Há que assumir o bom e o mau com a mesma proporção.

Algumas pessoas precisam de momentos zen, puro relax outras precisam de desportos radicais, outras de alguma violência q.b, sem fazer mal a ninguém, é claro! Eu posso passar por todas as vertentes, deixando os desportos radicais para o fim… tudo o que possa comprometer a minha integridade física fica para último, não que a parte da violência não pudesse… mas algumas coisas precisam de uma descarga maior. 

Aliviar o stress partindo coisas… tipo à marretada, paredes, portas, janelas, carros… sempre imaginando que seriam de alguém ou só porque sim! O foco parece-me importante… idealmente se fossem carros iguais ao das “vitimas”, então seria perfeito! Uns pneuzinhos furados para descarregar uma sacanice qualquer! Que alívio…


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Não devemos voltar a onde já fomos felizes

Hoje acordei com esta expressão na minha cabeça: “não devemos voltar a onde já fomos felizes”. Sempre que penso nisto, e cada vez mais me convenço, que está completamente errada. Na prática, acho que a expressão tem a ver com pessoas e não com lugares. Não voltarmos a onde já fomos felizes, ou seja, não voltar para determinada pessoa. O local acaba por vir por acréscimo, já que as memórias não ficam dissociadas de situações, locais ou pessoas. Mas é sempre por aquela pessoa específica, que não devemos voltar atrás e não pelos  momentos felizes que se viveram naquela praia ou no sopé daquela montanha. É o requentado que não funciona… ou não costuma funcionar. Acredito que para algumas pessoas dê resultado, mas de uma forma geral, estar sempre a tentar recompor uma situação que não tem concerto, não tem mesmo solução! Mesmo quando existe muito boa vontade e uma boa dose de amor. Voltando aos locais, que é isso que me importa. A história reescreve-se as vezes que forem...

Família com F maiúsculo

Quis o destino ou as coincidências, para os mais céticos, que os meus pais fizessem anos em dias seguidos. O meu pai a 18 de Dezembro e a minha mãe a 19 de Dezembro, no fim do Outono em anos diferentes. O mesmo mês, a mesma altura do ano, quase os mesmos dias, o mesmo signo. Tantas conjugações o que os torna diferentes mas ao mesmo tempo muito parecidos. São como o próprio Sagitário, fogo do fogo em dobro, muito em tudo e muito pouco em quase nada o que faz com que sejam ambos personalidades marcantes e pessoas inesquecíveis. Não digo isso porque são os meus pais (mesmo que não seja isenta), as pessoas que os conhecem podem atestar. Cada um com as suas singularidades, com as suas características, únicos em si e por si mesmos como equipa. Foram dois que passaram a quatro e que agora já são seis, cresceram a multiplicaram-se. Como estamos em época natalícia e em comemoração dos respetivos aniversários e os parabéns e felicidades estão sempre subjacentes, quis que hoje a minha fe...

Guns N Roses - Alvalade 2 Julho 1992

O concerto que não aconteceu porque eu não fui. É de todos os que não fui, aquele que mais me marcou, por uma série de acontecimentos. Queria mesmo ter ido! Foi o apogeu do Axl Rose, como se comprovou mais tarde… nunca mais voltou a ser o mesmo, aliás os Guns tornaram-se uma bandalheira que ficou presa naquele tempo. Não conseguiram cimentar o percurso musical para além daquele período histórico. Adiante… 1992 foi o ano do cão para toda a nossa família, começou com o desfecho tenebroso em 1991 com os AVC’s do meu avô e com o morte dele em Março. Depois disso piorou com a crise de apêndice da minha irmã, que era supostamente uma coisa simples para uma operação de meia hora e demorou 3h! Ainda por cima a minha irmã estava a começar a época de exames de acesso à universidade, o último ano da PGA. Digamos que 1992, foi o ano dos anos… O concerto só seria em Julho, a minha irmã já estaria boa e íamos com a minha prima e outra amiga. Como filha mais nova, não poderia ir sozi...