Avançar para o conteúdo principal

Vão-se lixar!

Estou farta desta treta…
Os solteiros que paguem a crise?
Vão-se lixar!

Não tenho nada contra as crianças ou o conceito de família ou ter apenas 1 ou 10 filhos, ou nenhum, nada mesmo! Cada escolhe a família que quiser ter e faz da sua vida o que bem entender. Com filhos próprios, adotados, barrigas de aluguer o que for! Filhos são filhos. E cada um faz as opções de vida que bem entender.

Agora, não aceito que o estado me discrimine/ penalize porque sou solteira. Ora bolas, não sou contribuinte? Não pago já impostos que cheguem???

Agora não ter filhos, não te baixamos o IMI porque não precisas, não tens filhos!!! Não pagas menos IRS porque podes pagar tudo o que o Estado achar que deves. Não te baixamos os impostos porque tu vives à grande! Não tens despesas, ganhas o suficiente para ti e para pagar todos os impostos e mais alguns que te pusermos em cima! Toca a alombar!!!

E se eu não quiser filhos? E se eu não puder tê-los? Tenho de me justificar? E se não tiver porque algumas coisas não acontecem só porque os senhores que fazem leis o entendem… ter um filho é um ato responsável! Vou ser discriminada ou escrutinada por isso?

Daqui a nada vá, multem-me também porque sou mulher não tenho filhos e assim não estou a dar bom uso ao meu aparelho reprodutor!

Vão-se lixar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Não devemos voltar a onde já fomos felizes

Hoje acordei com esta expressão na minha cabeça: “não devemos voltar a onde já fomos felizes”. Sempre que penso nisto, e cada vez mais me convenço, que está completamente errada. Na prática, acho que a expressão tem a ver com pessoas e não com lugares. Não voltarmos a onde já fomos felizes, ou seja, não voltar para determinada pessoa. O local acaba por vir por acréscimo, já que as memórias não ficam dissociadas de situações, locais ou pessoas. Mas é sempre por aquela pessoa específica, que não devemos voltar atrás e não pelos  momentos felizes que se viveram naquela praia ou no sopé daquela montanha. É o requentado que não funciona… ou não costuma funcionar. Acredito que para algumas pessoas dê resultado, mas de uma forma geral, estar sempre a tentar recompor uma situação que não tem concerto, não tem mesmo solução! Mesmo quando existe muito boa vontade e uma boa dose de amor. Voltando aos locais, que é isso que me importa. A história reescreve-se as vezes que forem pre

Nirvana no dramático de Cascais

Apropriado para esta semana, em que fui ver o documentário sobre a vida do Kurt Cobain.  Fiquei a entender porque se apresentou em Cascais completamento apático. O concerto aconteceu a 6 de Fevereiro 1994 e o Kurt cometeu suicídio a 5 de Abril do mesmo ano. Não devia estar no auge do contentamento... No palco esteve apenas para fazer o que lhe competia com nenhuma interacção com o público. Apenas cantou e tocou, sem dirigir uma única palavra ao público presente. Na altura achei aquilo demais, e fez-me gostar menos de todo o concerto. Só que eram os Nirvana e a eles tudo se perdoa. Recordo do meu pai me dizer: "olha aquele tipo que foste ver no outro dia, morreu. Estava a dar nas noticias." Acho que nem fiquei surpreendida, talvez suspeitasse que seria o desfecho lógico.  Sempre achei que o Kurt Cobain era um homem denso, profundo e melancólico e comprovou-se com o documentário.  Não iria dar para viver mais do que foi. A vida não foi fácil para o Kurt, um tipo se

Guns N Roses - Alvalade 2 Julho 1992

O concerto que não aconteceu porque eu não fui. É de todos os que não fui, aquele que mais me marcou, por uma série de acontecimentos. Queria mesmo ter ido! Foi o apogeu do Axl Rose, como se comprovou mais tarde… nunca mais voltou a ser o mesmo, aliás os Guns tornaram-se uma bandalheira que ficou presa naquele tempo. Não conseguiram cimentar o percurso musical para além daquele período histórico. Adiante… 1992 foi o ano do cão para toda a nossa família, começou com o desfecho tenebroso em 1991 com os AVC’s do meu avô e com o morte dele em Março. Depois disso piorou com a crise de apêndice da minha irmã, que era supostamente uma coisa simples para uma operação de meia hora e demorou 3h! Ainda por cima a minha irmã estava a começar a época de exames de acesso à universidade, o último ano da PGA. Digamos que 1992, foi o ano dos anos… O concerto só seria em Julho, a minha irmã já estaria boa e íamos com a minha prima e outra amiga. Como filha mais nova, não poderia ir sozi