Desde que tenho memória que é assim. As decisões e opções de escolha são factores inerentes à vida, não só na minha mas de todos. Era confortável quando os pais e os avós escolhiam o que tínhamos de comer e o que iríamos vestir. Deixava-me mais tempo para brincar e fazer o que quisesse sem ter de me preocupar com pormenores secundários. Que se lixasse se iria esfregar o vestido novo no cão ou no pó do quintal, coisas da vida! Quiçá destruir roupa nova a subir a uma árvore. Danos colaterais. Como estas coisas todas me chegavam às mãos ou à boca, sinceramente pouco me importava. Nas horas marcadas e quando era necessário havia sempre de tudo, o que era necessário: família, comida, roupa, dinheiro, saúde, férias, amigos, animais, bicicletas, roupa lavada, banho, calor e amor… nunca me preocupei com as proporções destas coisas. O que tive, sempre me chegou. Provavelmente não precisava de mais ou diferente. Na realidade só tinha de ser o que era, criança. Não esperavam que fosse de out
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