Quero ver-te feliz todos os dias da tua vida, és daquelas pessoas que conseguem num só suspiro levar-me a equacionar tudo o que me rodeia, tens uma aura tão intensa à tua volta que não dá para nos abstrairmos de ti. Mesmo quando não te vejo, sinto a intensidade que tens em ti e que te torna tão singular, sinto a tua ausência e silêncio com o peso de um tempo que não passa e que custa a passar. O mesmo tempo que nos faz ganhar vida e conhecimento sobre nós próprios e que nos ajuda a expandir por terrenos desconhecidos e ansiar por mais.
Tens sido o meu ritmo cardíaco em muitos momentos, o meu norte, o meu santuário, o meu confidente mais improvável. Contigo sinto uma enorme facilidade em partilhar o que me vai na alma, em confessar os meus segredos mais inconfessáveis, a tua compreensão liberta-me. Entendes-me sem julgar. Reconfortas-me nas minhas falhas e partilhas o teu ponto de vista. Desconfio saber, qual a razão fundamental para isto me estar a acontecer, provavelmente são todo o conjunto de situações que me passam ao lado e que harmoniosamente preenchem o meu subconsciente.
Não vou negar, nem tenho como fazê-lo que te considero realmente cativante por tudo o que provocas em mim, já te imaginei de milhentas formas, sempre que partilhamos mensagens: atento, sério, pensativo, de olhar brilhante, divertido, embevecido por uma qualquer palavra bem aplicada ou com qualquer pensamento que se cruza com o teu, neste jogo das afinidades que temos vindo a construir. Gosto de ti de verdade, por mais surreal que possa parecer, eu sei, mas dentro de tudo o que gira em torno de mim, tu és a pessoa que faz mais sentido, és realmente a pessoa que faz sentido para mim.
És fascinante e diferente do meu mundo, mesmo nos pontos de interceção. A sensibilidade que não escondes é desarmante, deixa-me completamente vulnerável aos teus encantos. Vivemos no mesmo tempo e espaço, mas aparentemente em universos paralelos a ocorrerem em simultâneo sem nunca se entrecruzarem, como se tivessem toda vida brincado connosco. Carregamos o peso da nossa história e da vida que tivemos e que temos. O teu encanto é a tua própria natureza, não mudes, não te transformes em algo que não és. És único. És extraordinário. Mantém-te assim, como aquele que se distingue da multidão, que torna as coisas mais inesperados em sublimes!
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