Avançar para o conteúdo principal

Sobre o Cancro

Ficou definido que o dia 4 de fevereiro é o Dia Mundial do Cancro.

O objetivo principal desta data é desmistificar algumas das ideias pré-concebidas sobre o cancro e informar sobre os fatos reais da doença, sensibilizar a população e mobilizá-la na luta contra a doença. A preocupação com o cancro é global e transversal a todas sociedades e culturas.

A celebração desta data remonta ao ano 2000 e baseia-se na Carta de Paris, onde se apelou à aliança entre investigadores, profissionais de saúde, doentes, governos e parceiros da indústria no âmbito da prevenção e do tratamento do cancro. A carta foi aprovada em 4 de fevereiro desse ano, na World Summit Against Cancer for the New Millenium.

Os números associados às doenças oncológicas são assustadores! O número de novos casos que vão aparecendo crescem de ano para ano, em paralelo vai também aumentando a esperança de vida para os doentes e são cada vez mais os casos de cura. O envelhecimento da população faz disparar ainda mais estes números, uma vez que por esse motivo apresentam um maior risco de cancro.

Ninguém está imune a esta doença, infelizmente. Todos nós ou passamos, passámos ou iremos passar por alguma história que envolva a doença. Nós ou os nossos, amigos, vizinhos e até os nossos animais, estamos nesta roleta russa. Um dia sou eu e no dia a seguir é outra pessoa qualquer.

Seja qual for a circunstância a prevenção é sempre a melhor solução. Não devemos ser negligentes, o nosso corpo é o nosso templo, temos de saber ouvir os sinais que emite mesmo os mais ténues. O cancro mais fácil de superar é aquele que é atacado logo no princípio as taxas de sucesso falam por si. Consultar o médico e fazer os exames médicos regulares  é essencial para se detetar atempadamente.

Não devemos ser alarmistas, devemos ser sim, cuidadosos, chama-se: prevenção. De todos, este é o melhor conselho que posso dar por experiência própria.

A comunidade médica também nos diz que com a evolução, o cancro, será tão comum como as doenças mais corriqueiras e por esse motivo o corpo humano irá estar mais preparado assim como os tratamentos irão permitir tratar e curar esta doença de uma forma mais banal.

No mundo ideal, não deveriam existir doenças destas ou doenças que matem.

Infelizmente não é assim. No mundo ideal a indústria farmacêutica também se deveria empenhar pela cura e não apenas pelo tratamento das doenças mas infelizmente, o valor do dinheiro ainda está cima do valor da vida.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Não devemos voltar a onde já fomos felizes

Hoje acordei com esta expressão na minha cabeça: “não devemos voltar a onde já fomos felizes”. Sempre que penso nisto, e cada vez mais me convenço, que está completamente errada. Na prática, acho que a expressão tem a ver com pessoas e não com lugares. Não voltarmos a onde já fomos felizes, ou seja, não voltar para determinada pessoa. O local acaba por vir por acréscimo, já que as memórias não ficam dissociadas de situações, locais ou pessoas. Mas é sempre por aquela pessoa específica, que não devemos voltar atrás e não pelos  momentos felizes que se viveram naquela praia ou no sopé daquela montanha. É o requentado que não funciona… ou não costuma funcionar. Acredito que para algumas pessoas dê resultado, mas de uma forma geral, estar sempre a tentar recompor uma situação que não tem concerto, não tem mesmo solução! Mesmo quando existe muito boa vontade e uma boa dose de amor. Voltando aos locais, que é isso que me importa. A história reescreve-se as vezes que forem...

Família com F maiúsculo

Quis o destino ou as coincidências, para os mais céticos, que os meus pais fizessem anos em dias seguidos. O meu pai a 18 de Dezembro e a minha mãe a 19 de Dezembro, no fim do Outono em anos diferentes. O mesmo mês, a mesma altura do ano, quase os mesmos dias, o mesmo signo. Tantas conjugações o que os torna diferentes mas ao mesmo tempo muito parecidos. São como o próprio Sagitário, fogo do fogo em dobro, muito em tudo e muito pouco em quase nada o que faz com que sejam ambos personalidades marcantes e pessoas inesquecíveis. Não digo isso porque são os meus pais (mesmo que não seja isenta), as pessoas que os conhecem podem atestar. Cada um com as suas singularidades, com as suas características, únicos em si e por si mesmos como equipa. Foram dois que passaram a quatro e que agora já são seis, cresceram a multiplicaram-se. Como estamos em época natalícia e em comemoração dos respetivos aniversários e os parabéns e felicidades estão sempre subjacentes, quis que hoje a minha fe...

Guns N Roses - Alvalade 2 Julho 1992

O concerto que não aconteceu porque eu não fui. É de todos os que não fui, aquele que mais me marcou, por uma série de acontecimentos. Queria mesmo ter ido! Foi o apogeu do Axl Rose, como se comprovou mais tarde… nunca mais voltou a ser o mesmo, aliás os Guns tornaram-se uma bandalheira que ficou presa naquele tempo. Não conseguiram cimentar o percurso musical para além daquele período histórico. Adiante… 1992 foi o ano do cão para toda a nossa família, começou com o desfecho tenebroso em 1991 com os AVC’s do meu avô e com o morte dele em Março. Depois disso piorou com a crise de apêndice da minha irmã, que era supostamente uma coisa simples para uma operação de meia hora e demorou 3h! Ainda por cima a minha irmã estava a começar a época de exames de acesso à universidade, o último ano da PGA. Digamos que 1992, foi o ano dos anos… O concerto só seria em Julho, a minha irmã já estaria boa e íamos com a minha prima e outra amiga. Como filha mais nova, não poderia ir sozi...