São inacreditáveis as coisas que nos acontecem!
Diria mesmo que o que me aconteceu é digno de uma cena medieval. A mentalidade
de algumas pessoas pode ser jurássica ao ponto de agrupar as pessoas em:
aquelas que estão ao meu nível e estão ok para interagir e as outras pessoazinhas
que estão a baixo dessas e que são ralé…nem vale a pena falar com elas. Quando
este cenário se passa no contexto profissional, dá nojo, é nojento e tenebroso…
é o melhor que consigo qualificar. Pensar que pessoas destas têm filhos ou
podem tê-los… que tipo de educação lhes darão?
Imaginem que estão a desenvolver um trabalho e
que precisam feedback de uma pessoa, que é a responsável por aquele pelouro. Primeira
fase: enviar um e-mail a explicar tudo, ponto por ponto… e disponibilizar-se
para esclarecimentos adicionais. Aguardar pela resposta… uma segunda
insistência uns dias depois e um telefonema… nem resposta nem atender o
telefone… envia-se novo e-mail com CC de mais uma pessoa (ao que parece mais
acessível e que responde a e-mails)… mas por azar está de férias. Continuar a
insistir com mais um mail e telefonemas… mails que são lidos mas sem resposta e
telefonemas que continuam em silêncio. Último recurso… falar com a chefia e
explicar o que se passa…
Claro que assim que um chefe telefona a outro chefe,
do outro lado atende-se sempre… mas mesmo quando as dúvidas surgem, em vez de
ligar à pessoa que está a coordenar as coisas, liga apenas à pessoa que
considera “seu par”…
A questão aqui nem é humilhação, porque não
senti nenhuma… está à vista que esta pessoa é básica…e eu não me nivelo por
baixo. Mas são pessoas destas que estão na coordenação de áreas e equipas? Isso
sim é assustador… um mau exemplo em qualquer contexto é das piores coisas que
nos pode acontecer, não só demonstra a fraca qualidade da pessoa como um
caracter duvidoso. Quem define quais são as pessoas de primeira e pessoas de
segunda? Quais são os critérios?
Somos todos iguais. Somos todos colegas e
trabalhamos todos para o mesmo…o meu sucesso é o nosso sucesso.
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