E eis o dia em que descobrimos aquilo que sempre soubemos!
Isto parece um bocadinho um contrassenso, mas não é.
Imaginemos um cientista que lá no seu intimo sabe que as células
confrontadas com calor ou um qualquer medicamento reagem de determinada
maneira. Ele sabe, desconfia, acha… quase quase que tem a certeza que as
células naquele cenário vão ter aquela reação, ele sabe, mas tem de comprovar
cientificamente para que fique registado e desse modo validar a sua própria certeza. Se
pensarmos bem, é o que acontece em quase tudo na nossa vida. Podemos ter
algumas certezas quase certas, mas enquanto paira o “mas” ou uma réstia de
dúvida, não vamos conseguir validar a nossa teoria.
Então precisamos avançar para a experiência, para os testes,
para o lançamento das hipóteses no espaço. E tal como no caso dos vírus, lá
vamos nós meter-nos a jeito como voluntários, na eminência de apanhar a doença ou na esperança de ajudar o
próximo, ou de fazermos algo por nós também no entretanto. São precisas estas
pessoas, as que se cedem voluntariamente para obtermos respostas. E mesmo que
inadvertidamente uma vez por outra somos nós, calha a todos.
Se não há amor não há magia. Nem vale a pena debatermos a
questão… não há mesmo. Não precisam tocar as campainhas do céu, de se soltar a aurora
boreal para se perceber esta questão tão elementar: se não há amor, não há
magia! Simplesmente porque vemos a realidade como ela é… e sem amor as coisas
não têm graça. É o mesmo que ir ao cinema para ver um filme que nos deixa
deprimidos com uma realidade sombria ou triste… para isso fico em casa a ver
noticias. Vamos ao cinema para sonhar. Ora com o amor é o mesmo…
Só o amor nos vai fazer bater a uma porta na madrugada, nos
deixa sem sono, sem fome, a levitar, nos faz conduzir quilómetros sem fio… todo
o resto sem amor é um automatismo qualquer. Sem brilho, sem emoção, sem calor,
só porque sim. Converte-se numa rotina e uma rotina sem graça.
Por vezes temos de apagar a luz para perceber estas coisas e
pensar: tu já sabias disto! No entanto, como um cientista destemido, resolves
experimentar apenas para registares no caderninho das descobertas cientificas: é
verdade, sem amor não há magia. E quando a luz acende, fica o sorriso… “eu
sabia, tinha a certeza!”. Bolas, sou mesmo boa nisto! Vê se aprendes que a tua
intuição é melhor que os radares da policia… mas não, está sempre em testes!
Por agora, ficamos a saborear a descoberta. O conhecimento acrescenta-nos
sempre uma maior riqueza.
Se a vida te oferecer limões...faz limonada!
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Olá é realmente como dizes, sem amor não há magia, e por isso é que muitas vezes oiço tipo: "-Esforcei-me tanto para nada." A questão é essa mesma se houvesse amor e magia nada seria um esforço. O problema é que muitas vezes treina-mo-nos a não desistir a insistir e dessa forma caímos no "esforço". Mas isto são apenas palavras ensaios teóricos daquilo que poucos conseguem por em prática.
ResponderEliminarUm golpe de rins e venha mais uma limonada! :)
Uma limonada, seguida de um brinde :))))
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