Alguém que decrete o fim das pessoas vazias!
Podemos decretar o fim de tudo o que não nos é necessário
porque motivo for?! Não podemos aceitar mais do mesmo que já não queremos,
simplesmente sabemos que não queremos mais… não que isso nos impeça de viver,
impede-nos de repetir comportamentos que não nos preenchem. Decreto o fim ao
desnecessário!
A idade pode roubar-nos tempo, mas o que ganhamos em
sabedoria em alguns casos compensa bem o tempo que não vamos recuperar, por
outro lado vai também possibilitar-nos de não perdermos tempo com o supérfluo! Se
não recuperamos o tempo que já vivemos, não podemos perder tempo com o que não
é bom para nós ou o que sabemos, de antemão, que não queremos ou não nos serve.
Volto a repetir, decreto o fim ao desnecessário!
Não é o fim aos erros (porque esses vamos sempre cometer, já
que fazem parte do processo de aprendizagem diário), mas o fim ao dispensável! De tudo o que é inútil para a nossa evolução, se não evoluímos estamos a boicotar
o nosso tempo com coisas que não valem a pena, não valem o nosso tempo e acima
de tudo não valem a nossa vida.
Nos últimos tempos têm me perguntado de forma recorrente: “o
que te impede?”
Poderia responder somente isto: impede-me a minha vontade ou
a não vontade de fazer o que não me preenche. Parece-me argumento suficiente,
porque na verdade se já testámos aquele papel e não se encaixa connosco não
devemos insistir, é ir contra a nossa natureza. Nem sequer é má vontade ou
falta dela, é mesmo saber por ter já vivido algo semelhante que não é esse o
meu caminho. Se eu quero ter tudo, porque hei-de ficar feliz por ter apenas
metade? E metades já eu sei que não me servem…
O fim é o ponto de viragem, entre um ponto final e a mudança
de linha para começar uma nova história. Um fim abre sempre a possibilidade a
um novo começo, e não sou eu que digo, é mesmo assim. Até ver o único fim
absolutamente determinante é a morte, e nem esse para mim é totalmente final
(mas esse é outro tema). Ponto final paragrafo, mudança de linha… e cá vamos
nós novamente!
Realmente tudo bem espremido é sempre um contínuo, e o fim de seja o que fôr, será sempre o início do que virá a seguir é quase uma das leis absolutas (se é que existem leis absolutas).
ResponderEliminarAs leis felizmente tb se adaptam! Seria tão mais fácil se conseguissemos finalizar rapidamente o que é para fechar...uff :)
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