Estamos a chegar ao fim de mais um ano e este foi supersónico!
Ainda ontem era 1 de Janeiro de 2018 e eis que afinal estamos quase a 31 Dezembro de 2018, no meio acontecem como sempre, os restantes dias. Não foram poucos, mas são sempre rápidos na forma como se vivem, nem parecem ter 24h nem parecem ser 365 dias. Que quererá isto dizer? Que se vive a um ritmo alucinante? Que não se faz o que se deve? Que a vida está a passar depressa demais? Bem...talvez não seja bom ver as coisas por este prisma...
De qualquer modo, quer se queira quer não, o ano está mesmo a terminar. E no espaço de um ano pode acontecer muita coisa e pode-se viver muitas coisas. Não é suposto começar e terminar o ano da mesma forma, caso contrário iria parecer que não se viveu nada.
No espaço de um ano, nascem e morrem pessoas, constroem e destroem-se casas, apaixonamo-nos e decepcionamo-nos, atravessamos o Inverno, Primavera, Verão e o Outono, reencontramos pessoas, conhecemos novas caras, novos sitios e destinos. Enfim, acontecem muitas coisas no espaço de um ano! Só não as vemos tão claramente como deviamos porque nos deixamos contaminar pela rotina e pelos problemas do dia-a-dia.
Para mim este ano foi um importante fecho de ciclo e o abrir de um novo. Na verdade, esta abertura já estava em curso desde janeiro de 2017 mas acabou por se consolidar no decorrer deste ano, aconteceu muito mais do que estava à espera, para ser sincera. Por isso, e porque me disciplinei para conseguir concretizar alguns objectivos aprendi a relativizar outros, consigo ver 2018 como um ano de imenso crescimento pessoal.
Perdi a minha última avó de uma forma pacifica, depois de um longo periodo de declínio, dela e nosso por vê-la assim. Apesar disso, partiu sem sofrimento como uma vela que se apaga aos poucos depois de gasto todo o rastilho.
Aprendi que existirão sempre pessoas pouco sérias e disponiveis para brincar com os sentimentos alheios e que nem sempre aqueles que falam a nossa linguagem ou parecem falar, têm o mesmo grau de envolvimento e desenvolvimento que nós. De qualquer modo, servem sempre para aprendermos alguma coisa com eles.
Passei a ser mais criteriosa com as pessoas, não vale tudo, nem valem todos mas para isso é preciso deixar as pessoas entrarem nem que seja por breves instantes, para se perceber se vale a pena manter. O desapego, seja ele de pessoas ou coisas não é um drama, é um sinal de aprendizagem. Largar o que já não faz sentido ou falta permite-nos seguir em frente, mais leves e mais preparados para os desafios futuros.
Dúvidas tivesse de tudo o que consigo superar e suportar sozinha, estes últimos três anos foram sem dúvida exímios nisso, consigo muito mais do que poderia supor, o que me reforça. Por outro lado, também me permitiu aprender que pedir ajuda ou estender a mão quando é necessário dá-nos o alento de sabermos que não estamos sós, e que o caminho é muito mais agradável ao lado de quem gostamos e de quem gosta de nós.
Obrigado por fazerem parte desta jornada. Em 2019 os desafios renovam-se.
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