Por muito
que os desafios possam parecer intransponíveis, nem todos são efetivamente para
serem superados ou concretizados. A ideia que somos senhores do universo e
donos do nosso próprio destino, transcende-nos. Somos o nosso maior aliado e
simultaneamente o nosso maior inimigo!
Cabe-nos
a nós, no meio da gestão e discernimento da nossa vida, decidir que papel
queremos ter. Se queremos deixar que os problemas nos consumam, que as
dificuldades se tornem fardos ou se os enfrentamos com coragem, mesmo sabendo
que os podemos não vencer ou até não conseguir superar. Podemos simplesmente
ter de aprender com isso, e não cumprir uma qualquer missão maior. Colocamo-nos
ao nível de Deus, como se tivéssemos o poder supremo de controlo e as
qualidades necessárias para sermos invencíveis. Somos só humanos.
Se a
vida não corre como desejaríamos, talvez baste mudar a perspectiva com que
olhamos para ela. Não é suficiente termos de viver como somos e aceitarmos quem
somos, essa é a base fundamental, mas entender que também nós precisamos de nos
reajustar e adaptar aos tempos e às circunstâncias. Quando embicamos com uma
ideia, que não nos leva a lado nenhum, que consideramos como uma crença
fundamental estamos a estagnar a nossa própria dimensão, limitando-nos. Não
conseguimos ver mais além, quando o mundo é feito de outras verdades que mudam
e se constroem diariamente.
Temos de
ter a humildade de assumir que precisamos mudar e procurar novas formas de
pensar. É por isso que estudamos, aprendemos ou viajamos… andamos à procura de
mais coisas que nos permitam expandir a alma.
Os milagres,
ou que entendemos por milagres acontecem a pessoas com fé. Pensem bem nisso! Não acontecem por acontecer. Alguém que
se esforçou muito para isso, acreditou em si, fez a diferença, lutou! E lutou
da forma que considerou adequada para si, foi corajoso e audaz, quis fazer
mais. Se fizermos isto, já estamos a fazer muito por nós e pela humanidade.
Comentários
Enviar um comentário