Os sinais de fraqueza que tanto gostamos de apontar nos
outros, será que os temos em conta para nós próprios?
E porque hei-de “morrer” por me arrepender? Pior aquele que
não reconhece que errou ou aquele que não sabe pedir desculpa, dizer obrigado
ou amo-te. Não chorar, não é um sinal de fraqueza mas de sensibilidade.
Fraqueza é chamar à atenção de alguém que chora fácil só porque nos achamos
mais fortes e seguros. Deixem as lágrimas correr! Faz bem, liberta tudo o que
está reprimido e mais além!
Eu mantenho a teoria que se não fiz em determinado momento, qualquer coisa, foi porque achei que seria o melhor para mim, reconforta-me…
mesmo que descubra mais tarde que me arrependi de não tê-lo feito ou ter feito
(sim o arrependimento dá para os dois lados, se bem que nos vendem a ideia que
fazer é melhor que não fazer, e quanto a mim depende de cada um!). De qualquer
modo tem sempre uma justificação aceitável e plausível para mim, e isso
chega-me. O passado ninguém muda, por isso assunto arrumado, feito ou por
fazer, está lá nos escritos do passado e portanto nada do que já foi volta ou
dá para corrigir.
Não morro por me arrepender, não morro por não ter feito,
não morro por chorar e não suporto que me digam: toda a gente faz. E eu com
isso? Eu sou os outros? Não… eu sou eu e não sou as outras pessoas, são
argumentos que não encaixam em lado nenhum. Parece aquela máxima infantil que usávamos
para justificar uma malandrice às nossas avós: os outros meninos/as fazem, avó!
Ao que a minha avó, sabiamente me respondia: se os outros meninos/as se
atirarem a um poço, também te atiras?
É como insistir ou persistir num sonho que parece inalcançável, se faz sentido para nós, que se lixe o que pensam os outros. Os sonhos também se transformam e vão-se construindo ao longo da vida. Se for lutar por um amor, já achamos louvável…há que tentar se acharmos que vale a pena e eu gosto de coisas que valem a pena. E valerão sempre a pena porque a mim despertam-me os sentido e aguçam-me a imaginação…e é um perigo, porque nem sempre sei quando parar. Sigo desenfreada pelo entusiasmo.
É como insistir ou persistir num sonho que parece inalcançável, se faz sentido para nós, que se lixe o que pensam os outros. Os sonhos também se transformam e vão-se construindo ao longo da vida. Se for lutar por um amor, já achamos louvável…há que tentar se acharmos que vale a pena e eu gosto de coisas que valem a pena. E valerão sempre a pena porque a mim despertam-me os sentido e aguçam-me a imaginação…e é um perigo, porque nem sempre sei quando parar. Sigo desenfreada pelo entusiasmo.
Há que encontrar o discernimento em nós para saber o que é
certo e errado, o que é digno de arrependimento ou não e não ficar preso a
isso. Compreender, aceitar e seguir em frente. O arrependimento não mata, mas
aquilo que uma consciência pesada faz, pode causar alguns danos mais graves.
Tenho pena de tudo o que se perde pelo desenvolvimento, não
que seja propriamente um arrependimento, como é obvio…apenas um desabafo. Já
ninguém escreve cartas de amor… há-de se perder o jeito, a vontade e a graça em
fazê-lo…com a falta de tempo e paciência que temos para esperar. Se não é já,
já não tem graça… e eu não gosto nada de coisas apressadas.
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