São confusos e desorganizam o sistema. Entendo. Acontecem.
Mas não são pacíficos.
As dúvidas do que é. É ter certa uma expectativa que não se concretiza? É não
lidar bem com planos mal planeados? É achar que o denominador comum nos
desencontros do mundo, sou eu e apenas eu. Tudo o que muito se quer,
desencontra-se de mim. Mesmo que tente contornar a realidade, as
histórias, os desencontros parecem inevitáveis. Sempre.
O regresso do dramatismo profundo. Que não gosto, mas é
quase inevitável. Maldita lua em peixes.
As dores da alma saltam quando menos se espera. Dizem, que
nos faz crescer, que nos fortalece. Cada um tem de fazer a sua parte.
Depois passa e as ideias reorganizam-se. A origem
identifica-se, tralha que estorva o caminho. Os calcanhares de Aquiles mal
arrumados.
É uma tormenta que esmaga. Dói por dentro. Dói e dói a sério. Queima a agonia. O denominador
comum, eu. Falha inevitavelmente porque sou eu. Não mereço mais do que
isto. Os outros veem isso. Sinto isso. O que resta de esperança cai por
terra. Julgas-te? Não é isso que te diz a tua história no mundo. Os outros mostram-te
isso. Desencontros. Justificados e justificáveis, compreensíveis. Difíceis.
Há que saber dosear o sonho da realidade. Todas as vezes que
a alma se encolhe é para crescer.
Desencontro-me para me encontrar mais à frente.
Desencontramo-nos para nos encontrarmos mais à frente. Sempre sem expectativas. Sem
planos.
Só com vontade.
Banda Sonora:
ResponderEliminarWoods - Moving to the left ( https://www.youtube.com/watch?v=TydslHzRaMo )
:)
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