E então?
Não são as máquinas que imortalizam os momentos. São as
pessoas.
A memória fixa pormenores. Os sentidos registam o resto. Eu
guardo tudo.
Faço questão de parar o tempo, sempre para te guardar em momentos
só meus.
Registo detalhes. Depois pego e construo as histórias como
quero e dou-lhes o sentido que bem entender.
O ser humano produz tanta coisa interessante para se guardar.
Detalhes próprios de cada um.
Nunca vejo o mesmo. Vejo sempre mais. Descubro sempre mais.
Tens muito. Como eu.
Longe dos olhares alheios, temos muito mais. Não somos
apenas nós. Não somos apenas pessoas que se partilham. Somos momentos de pessoas que se dão. Com gosto. Com
vontade.
Somos matemática complexa. Mas de resultado certo.
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