A minha intuição está a precisar de férias, aquilo que eu
sinto não bate certo com a realidade e a realidade às vezes parece que está a
tentar interferir com a minha intuição! Ou será que sou eu que quero ver o que
não existe? Vou já avisando as entidades superiores, que se querem enviar-me
avisos ou sinais, sejam mais óbvios porque já não estou a perceber nada. Não
sou eu que crio as situações (algumas), são elas que veem ter comigo!
Por vezes tenho a sensação que isto funciona como as tv’s
antigas: uma antena no topo a apanhar o sinal, se faz chuva roda-se a antena,
se aparece uma linha dá-se uma palmada na caixa, quando se acende tem de
aquecer, apenas dois canais para uma pessoa não se dispersar com inícios de
emissão alternados. Uma alegria de vida, simplificada.
Quem inventou os botões on off devia ter pensado em
incorporá-los nas pessoas… deve ser a isso que se chama atenção seletiva, este
on off. Se me interessa estou on, se não me interessa desligo e pronto fico em
modo off. Oiço tantos disparates por dia… que às vezes os on e off’s entram em
curto circuito e cansam-me o espírito.
Ninguém disse que ser adulto era fácil…mas também não
avisaram que podia ser chato! O difícil até é o mínimo, alguns aborrecimentos
são piores que as dificuldades mesmo as grandes. O chamado: “engolir sapos” que se engolem inteirinhos várias vezes… chegam a ser indigestos. Há que zelar
pelo bom comportamento e pela vida cordial em sociedade, sem criar conflitos, o
que é um principio interessante se todas as partes cumprissem…e se o bom
comportamento fosse entendido da mesma maneira, por todos. Por exemplo, o Presidente da
República não interferir em nada, nem se pronunciar… uns consideram “bom comportamento”,
eu considero falta de espinha! Quando se jura pela Constituição e se é a figura mais importante do país, se calhar espera-se mais e melhor… mas lá está, também o mais e
melhor terão perspectivas diferentes, vistas por outros olhos, que não os
meus.
Não é fácil o consenso equilibrado, entre o que se deve ou
não fazer e o que se deve ou não dizer. O certo será sempre agir em
consciência, porque quem age em consciência não peca! Não sou só eu que penso assim, antes muito antes, Jesus Cristo deixou a mesma mensagem. Se vamos intervir, se vamos fazer, avançar, responder… que seja de
acordo com a nossa consciência e em paz com a mesma, acreditar é meio caminho
andado.
Hoje vou acreditar que quando chegar ao meu Ashram, irei
encontrar tranquilidade e consolo que preciso. Eu chego lá!
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