E que bem que isto resultou!
Eu sou fã do Meco, confesso. Adorava ir para ali, o caminho
mauzinho, deixar o carro perdido no meio do descampado sem luz, encher os pés
de areia e andar a carregar na chave do carro na volta, para ver onde acendiam
as luzes! Era uma aventura.
Os pinheiros, o cheiro do mar, a humidade e algum frio
faziam parte. Obviamente que esperar pelo Eddie Vedder para um concerto
memorável, também me ajudou a criar esta ideia romanceada do Meco (que já tinha
antes dele). Fui feliz ali, porque ouvi música que gosto, sempre em boa
companhia.
Mas tenho de reconhecer que a mudança para o Parque das Nações,
fez com que o ambiente se tenha tornado mais fácil de gerir: mais fácil chegar,
estacionar, andar… mais económico, menos stress com idas e vindas, policia,
distancias e afins. Não que alguma vez me tivesse queixado disso… era engraçado
ter de percorrer aquele caminho mauzinho para o Meco, mas reconheço que em
termos logísticos para todos, era muito mais difícil.
Sou suspeita porque gosto muito do Parque das Nações, adorei
trabalhar naquela zona e acho que Lisboa ganhou um espaço único, proporcionado
pela maravilhosa Expo 98.
Ou seja, o SBSR cumpriu o seu objetivo na perfeição. Como
sitio para estar, andar, visitar e ouvir música cumpriu! Ao contrário do que
aconteceu no Alive, as pessoas ali estiveram mais centradas na música, nas
bandas e a apreciar a música pela música. Talvez por ter um cartaz muito menos
comercial, não sei ou pelo facto do público ser menos jovem. As pessoas
movimentaram-se de forma ordenada, sem confusão ou grandes alaridos. Não se viram
toneladas de copos pelo chão ou lixo e as casas de banho do MEO Arena colaboram
e muito para facilitar a vida! O tempo esteve bom, o que ajuda sempre. A
arrumação dos palcos e de todos os espaços permitiu tornar o ambiente acolhedor e
o som dos palcos esteve aceitável.
Agora que o espaço está aprovado… o cartaz precisa de um
bocadinho mais de fogo, apesar de para mim ter sido uma agradável surpresa.
Aprovado!
É bom esta opinião sobre o SuperBock. Eu não fui. Estive no Alive.
ResponderEliminarMas já era da opinião que o cartaz deste ano do Alive, era bem mais fraquito que o do SuperBock, estiveram no SuperRock este ano bandas espetaculares. Perdi, não se pode ter tudo... Sortuda :P
Bruno
Agora já sabes ;) para o ano é uma boa opção! Foi mais "civilizado" que o Alive, apesar de ter gostado bastante do Alive, mas deu para a apreciar a música em bom!
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