Podemos desejar muito. Podemos desejar tudo.
Se acreditarmos que merecemos este mundo e o outro,
dificilmente alguém ou alguma coisas nos conseguirá deter.
As proporções são sempre desproporcionais, entre o que achamos
e sentimos que é nosso de direito e o que os outros acham. O que o mundo nos
está disposto a dar depende sempre do nosso grau de empenho e conquista. O que
os outros acham pouco importa, até porque irão achar que foi apenas sorte, e não
trabalho o que conseguimos. Irão sempre achar-se injustiçados. Os outros serão sempre os
outros, no seu próprio caminho.
Se não vergamos somos arrogantes. Se vergamos, somos fracos.
Se queremos muito, petulantes. Nunca haverá consenso. Nunca será fácil.
É preciso inspirar e expirar. Parar, avançar e nunca
desistir. Moldamo-nos com o tempo. Construímo-nos todos os dias.
O que precisas de verdade? Sabes?
Podes estar apenas a alimentar uma ilusão. Vais chegar lá,
mas não vais ficar preenchido.
É o risco que se corre, quando não se sabe ouvir o coração.
Em alguns momentos só se deseja o básico, receber na
proporção em que se dá.
Só isso.
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