Todas as bandas começam pelo principio e antes das
multidões, existem estes espetáculos intimistas e inesquecíveis.
Estava uma noite quente de tempo seco, a prometer
recordações memoráveis. Os Muse foram uma descoberta da minha irmã, ela já
ouvia e já conhecia muito antes de tudo. Aos poucos foi-me passando o bichinho
e a coisa pegou. A loucura instalou-se quando descobrimos que vinham a Lisboa e
corremos para comprar os bilhetes.
A Aula Magna cheia para receber uma nova banda britânica,
quase desconhecida. Tocaram como sempre de forma magistral o primeiro álbum,
sem falhas, com som cristalino, envolvente quase como se tivessem a tocar na
sala lá em casa. Sentia-se um nervoso miudinho de excitação, ninguém sabia o
que esperar, mas contavam com o melhor!
E assim se fez justiça! Foram bons, como provaram ser todas as
restantes vezes!
O concerto terminou com uma chuva de balões brancos gigantes
que invadiram a aula Magna. Lembro-me de ter saído da sala aos trambolhões,
estava meia a levitar com os pés no chão. Fez-se magia naquele dia.
Espero que se repita este ano no Alive.
Foto: BLITZ
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