No equilíbrio dos dias, oscilo entre o: apeteces-me muito e
o nada.
É doloroso acumular dias na espera que algo aconteça quando
não sou eu que o impossibilito, são as circunstâncias. É quase sempre assim. Diz-se que saber aceitar as coisas como são revela
maturidade… então serei imatura toda a vida!
Sou assim com tudo até quando surge uma ideia… não descanso
até materializá-la. Acordo a meio da noite para apontar ou até para construir a
ideia que tive, é mais forte que eu. Sou uma paciente inquieta ou uma falsa
paciente. Não posso dormir até que as coisas aconteçam ou até que as faça
acontecer.
Vivo numa aparente tranquilidade que é apenas e só isso:
aparente. Por dentro ferve sangue.
Há dias em que me deixo ir… só porque sim. Alguns dias
também precisam de ritmo lento, como as esperas.
Hoje é um desses dias…
Comentários
Enviar um comentário