A vida brinda-nos com pessoas maravilhosas, uma vez por
outra. Quando temos sorte, quando nos portamos bem.
Pessoas que nos estimulam os sentidos. Que falam de coisas
que nunca ouvimos, como se fossem banais. Que nos obrigam a descobrir todo um
mundo novo. Pessoas que sabem usar as palavras sem medo. Que nos confrontam com
elogios e verdades que pouco ou nada ouvimos. Que nos fazem pensar.
Pessoas que se apaixonam por nós, que nos amam sem reservas
ou necessidade de indícios. Que nos fazem acreditar que podemos ser especiais.
Que temos mais do que sabemos. Criaturas únicas de gostos singulares. O que
contam soa a música com uma sonoridade única. Almas fabricadas noutros lugares,
que se cruzam connosco por acaso. Acasos de pura sorte ou destinos combinados
noutras paragens.
Seja lá o que for, restauram a crença em toda a humanidade!
É possível! Existem, são verdadeiros! Acontecem e andam por ai, aqui do outro
lado do oceano, na nossa rua, a meia dúzia de quilómetros, na outra ponta do
país ou do mundo. São autênticos.
Enchem-nos o coração de esperança e renovam-nos a alma.
Quando chegar o momento, voltamos a encontrar-nos, voltamos a descobrir-nos
como da primeira vez. Temos um encontro marcado com o destino, mais uma vez. E
desta vez, de uma vez por todas. E vamos reencontrar-nos com o entusiamo da
saudade das pessoas preferidas que se guardam no coração.
“Tens uma alma muito bonita. Não precisava de ler-te para
saber isso. Se existe algo que permanece desde que te conheci, é a tua aura, a
tua subtileza (a que chamas de timidez). És uma mulher apaixonante. Amolgada
imagino que muito, quantas mais pessoas se cruzam contigo mais conflitos e mal
entendidos se geram... e é por isso que pessoas como nós se sentem atropeladas
pelo mundo! A única certeza que tenho, é que certos sorrisos podem salvar vidas
inteiras. Tenho saudades tuas e nunca estou contigo. Tens uma alma muito
bonita. Tens essa qualidade de transformares o abstrato em cartas pessoais
dirigidas a quem as lê.”
Tu também.
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