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Mensagens

A mostrar mensagens de 2013

Obrigado!

Agora que finaliza o ano e a mim não me irá deixar saudades… é importante reflectir que nem tudo foi mau J …como é óbvio. O mau foi mau, e sobre isso já escrevi noutro texto, não irei repetir, está feito. Aprendo o que tiver de aprender e pronto. Não me posso esquecer, que apesar de todas as contrariedades 2013 também teve coisas boas e essas devem ser celebradas com um agradecimento.  Por isso aqui vão os meus agradecimentos para finalizar 2013 em beleza… - Aos meus pais que são aquelas pessoas incondicionais, sempre presentes, enfrentam tudo e são o maior apoio que posso ter. São o meu pilar e são acima de tudo aquelas pessoas que materializam o verdadeiro sentido da palavra: família. Nunca lhes agradecerei o suficiente. - Obrigado por meterem concedido mais um ano na companhia das minhas avós. São umas resistentes, este ano foi muito difícil para elas e para toda a família. Mas são feitas de uma fibra especial, que as mantém firmes. - À Rita, a minha irmã…por tudo e

Hoje, seriam 70 anos de vida...

Pode-se sempre celebrar a vida depois da morte, porque há pessoas que não morrem. Quando a memória da minha existência se tiver perdido no tempo, o Jim Morrison irá continuar a viver pela música, pela poesia e pelas imagens. Um bocadinho de mim também irá manter-se vivo na história universal do Jim Morrison e dos Doors, não se conseguem dissociar, assim como eu não os dissocio de mim, somos um todo. Não sou de vícios ou de fanatismos, os exageros não me assentam… bem alguns! De qualquer modo, não é de todo um exagero, como o amor nunca é exagerado. Foi amor à primeira vista, o canto das sereias que me hipnotizou até hoje. Não é um gosto consensual, mas há muito mais para além do que se ouve e do que se vê, é preciso abrir as portas da perceção para entrar, ou como fez o Aldous Huxley, entrar numa trip de LDS e mescalina, para ver para além do óbvio e elevar a mente. Mas no meu caso não preciso de drogas auxiliares para me fazer ver mais além, basta deixar os acordes do “Light My F

“Mentira tem perna curta”

Diz-se no Brasil: “mentira tem perna curta” J É uma expressão engraçada para além de verdadeira…dizem eles também que é porque o Diabo ajuda a fazer mas não ajuda a esconder ou também porque uma mentira não dura muito, ou seja, tem perna curta porque não consegue ir muito longe antes de ser descoberta. Não é a primeira vez que escrevo sobre este assunto, mas é um tema que tem pairado à minha volta, não por vontade própria mas por circunstâncias da vida. E quanto mais tempo passa, a verdade dos factos esbarra comigo para me mostrar que a minha intuição estava certa e para me desvendar a proporção da mentira em que participei involuntariamente. Não há maneira das pessoas interiorizarem isso! É a lei  do universo, a diferença entre o bem e o mal, certo ou errado. Quem faz mal sistematicamente, não deve estar certamente à espera de um milagre!!! E depois há pessoas que abusam… mentem, mentem, mentem, tornam a mentira um estilo de vida, quase como uma extensão da sua personalida

Vamos lá encerrar 2013!!!

Annus horribilis, chega finalmente ao fim! (estou já a fechá-lo...não quero mais disto) Redescobri que o amor é o melhor do mundo, mesmo quando nos magoa. E descobri também que não perdi a capacidade amar!!! Sim, por mais ridículo que isto possa parecer eu achei que tinha perdido!!! Mas não. Esta constatação deixou-me muito feliz! A culpa não é do amor, mas das pessoas que escolhemos para amar… umas merecem, outras nem tanto. O problema é a falta de caracter, e isso não é compatível com o amor que tenho para dar. Dou e dou sem limites em tudo…mas precisam merecer. Não volto a deixar que seja outra pessoa a comandar a direção do meu amor, para depois deitá-lo no lixo! Deixei-me levar por um amor maior que eu - e não me arrependo, porque apesar de tudo foi lindo! - e vou voltar a fazê-lo quase de certeza…. Mas agora com a consciência que estas coisas acontecem,  aprendi a minha lição. Quem respeita o meu amor tem tudo de mim, para sempre. Aprendi também que quando magoam

Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga!

Não sei como funciona com o resto das pessoas, mas eu quando abuso o meu corpo arranja maneira de me dizer: basta! E foi isso que aconteceu… uma mega gripe, para ver se recupero o sono todo que não tenho dormido e uma bela crise de fígado para reajustar hábitos! Quando não se aprende a bem, aprende-se a mal. Achei que era importante falar sobre isto, porque quando se partilham experiências, normalmente descobre-se que não é um problema exclusivo ou uma coisa só nossa. Comigo funciona assim, eu sou do tipo de pessoa que acumula tudo muitas vezes sem exteriorizar… é defeito e feitio. E como 2013 tem sido um ano rico em situações complicadas, eu deixo para depois sentir na pele os efeitos diretos, porque no imediato tenho de agir para resolver, fica para mais tarde chorar ou rir se tiver de ser. Depois dá-se o colapso… Desta vez até foi ligeiro, mas não deixa de ser um aviso. No ano em que terminei o mestrado ai sim, os avisos foram marcantes. Quando a ansiedade se descontrola, tudo

Relacionamentos Científicos

Outro dia no caminho para casa, enquanto conduzia, comecei a pensar neste tema, que os relacionamentos podem ser analisados à luz da ciência. Ou melhor, da minha ciência misturada com o pouco que sei da ciência a sério. Supondo que podemos nos equiparar a um “rato” de laboratório neste teste. Passo a explicar. Quando se procura a cura para uma doença, vírus, bactéria e afins, os cientistas identificam o que desencadeia essa doença ou problema no corpo humano, isolando a maleita. Só assim conseguem perceber qual o mal que corrói o corpo. Esse é o primeiro passo: reconhecer o mal. Depois começa a parte mais difícil, é procurar evitar que a doença se alastre e simultaneamente procurar uma cura. A cura é um processo demorado que se vai testando com recurso a várias misturas de medicamentos ou tratamentos. Cada corpo é um corpo e portanto, aquilo que me cura pode não ser suficiente para curar outra pessoa. Impõe estudo e dedicação. Pressupõe-se que irão testar formas de travar a doença

Coisas minhas...

Há alturas em que tenho inúmeros temas para desenvolver, alguns complexos outros mais simples, mas nenhum sai bem. Não me consigo explicar com clareza: escreve, reescreve, apaga, começa de novo e nada sai como deve de ser. Por isso, resolvi deixar tópicos de coisas soltas que vou pensando. Algumas coisas que não entendo, outras simplesmente porque sim e outras são coisas já com alguma reflexão. Vale o que vale…  - Não consigo perceber porque se diz que devemos, neste momento dar graças a Deus, por ter emprego? Sim, é verdade…a situação está difícil. Eu tenho sorte de trabalhar numa grande empresa, estável, segura etc etc, mas também não estou aqui por favor…trabalho, desenvolvo projetos, da mesma forma que a empresa investe em mim, eu invisto nela. Não é fácil manter um emprego, é um desafio diário e é uma relação bilateral. Não é aceitável que se utilize este argumento para que as pessoas se tenham de subjugar a situações desumanas, pelo medo… infelizmente é o que está a aconte

A imortalidade

A imortalidade é o sonho da humanidade. Se desse para viver para sempre com qualidade de vida, saúde e juventude seria o ideal. Não tenho dados que comprovem esta minha afirmação, mas parece-me que é o desejo de uma boa parte das pessoas do mundo. O tempo que temos nunca é suficiente para fazermos tudo o que queremos... Nestes dias em que se comemora o dia de todos os Santos e os finados, o tema da imortalidade vem mesmo a calhar. Neste dias relembramos os que já partiram, os ausentes que não são esquecidos.  Confesso que me faz muita confusão visitar cemitérios com campas abandonadas e esquecidas pelo passar do tempo, algumas com datas muito antigas, pessoas fora deste tempo que a memória perdeu e nunca mais se irá recuperar. É por isso que quando morrer quero ser cremada, para não ficar ao abandono num qualquer cemitério do mundo. O maravilhoso disto tudo é que sinto que sempre que me lembro de alguém que já partiu - próximo ou afastado - estou a contribuir numa pequena part

Os outros são os outros

É comum dizer-se “só acontece aos outros” e os outros são de um modo geral: aqueles que não conhecemos, os que estão longe ou aqueles que não nos dizem nada, no fundo simplificando são pessoas de quem não queremos saber, é igual ao litro! É da nossa natureza reagirmos assim, não quer dizer que não fiquemos chocados com doenças repentinas, acidentes ou qualquer outra fatalidade mas defendemo-nos da tristeza que não nos é próxima com desinteresse e desapego. É verdade que não podemos nem conseguimos absorver tudo o que temos à nossa volta, nem é recomendável mas a capa de insensibilidade que vestimos todos os dias sob o pretexto de nos resguardarmos é excessiva. Contra mim falo, obviamente. É socialmente aceite que seja assim e o estranho é reagirmos de outra forma. As prioridades estão todas trocadas…é o que me parece. Mas quando os outros estão felizes e transbordam de alegria, também não queremos saber deles (a coisa mantém-se igual) mas sentimos inveja. E assim já gostaríamos

Muitas dúvidas em forma de pergunta...

Um dos meus caderninhos de desenhos, textos, notas... tem algumas páginas com várias dúvidas em forma de pergunta que fui apontando ao longo do tempo. Não têm encadeamento, são perguntas soltas que foram surgindo nas mais diversas situações. Quando cometemos o mesmo erro, vezes sem conta, estamos a dizer que não aprendemos nada? Ou simplesmente a expressar uma fraqueza? Porque é que o Inverno torna tudo tão feio e desinteressante? Porque se diz a uma criança que está gordinha, que assim é que é bonito? Será que há homens genuinamente sinceros? Porque razão se diz que os gatos são traiçoeiros? A amizade entre um homem e uma mulher, pode ser apenas isso? Ou tem descambar para algo mais? Quando dizemos que uma pessoa é interessante e outra é bonita, estamos a dizer que interessante não é bonita e que a bonita não é interessante? É mais difícil dizer uma verdade ou guardá-la? Porque é que estamos sempre com medo de errar? Para onde vai a alma quando morremos? Porque temos me

A verdade da mentira

Quando se vive uma mentira, essa é a nossa verdade? Dito assim parece uma coisa complicada, e talvez até seja… mas a vida é um desafio permanente, um puzzle gigante que temos de ir construindo mesmo quando as peças não encaixam. Se pertencemos a uma história e queremos que tenha um final feliz, como todas as histórias bonitas, essa é a nossa realidade. Aquilo que estamos a viver é o presente, o momento, o instante, o agora... por isso é a nossa verdade do momento. De certeza que a filosofia já se debateu com esta questão e tem um estudo aprofundado sobre o tema ou não!? É provável. Ninguém em pleno uso das suas faculdades, quer viver uma mentira, dizer ou fazer mentiras, julgo eu. A verdade é sempre a opção certa quando na extremidade oposta temos uma mentira. Mesmo que seja uma mentira piedosa ou de simpatia?  Por vezes temos de escolher entre o fazer o bem, o que é certo ou magoar alguém e o problema é que pode ser com uma verdade assim como pode ser com uma mentira. Fica dif

Em Arrumações!!

Quando muda a estação, chegam as grandes arrumações do ano!  Empacota-se o Verão e solta-se o Inverno e vice-versa...todos os anos a mesma tradição, faz-se a triagem do que fica e do que vai, do que faz falta, do que se deita fora e do que se dá... é uma limpeza na alma também! Este ano para além da habitual arrumação, deu-me para deitar fora papelada que acumulo... e os srs do IRS que me desculpem...mas deitei fora também papeladas daquelas que eles gostam...nem quis saber! Olhem está tudo no eco ponto azul...podem ir lá lamber papel!  No meio disto tudo, encontram-se coisas hilariantes, o top são as cartas! As cartas que trocava com amigas, amigos, com a minha prima, amores, pen friends... tão engraçadas! Há de tudo...postais de aniversário e de natal, recortes, guardanapos, papel vegetal, papel preto escrito com caneta prateada, enfim uma imensa variedade. Encontrei bilhetes de avião, mapas de cidades, entradas em museus até uma entrada no S. Jorge numa sessão de cinema à tar

A importância de um nome

Todos nós temos um nome, o nome dá-nos um significado ou somos nós que damos significado ao nosso nome!? Bem, eu acho que são as duas coisas juntas.  Quando nascemos, os nossos pais escolhem um nome porque gostam, porque é o nome do pai ou da mãe, do avó ou da avó, dum amigo ou alguém que marcou, um personagem de um livro ou filme...é uma escolha pensada, porque essa pessoa com o nome escolhido por eles irá acompanhá-los por toda a vida.  Pessoalmente acho que não devemos dar o nome do nosso pai, avô, avó, bisavó aos nosso filhos (volto a frisar é a minha opinião), porque somos únicos! O António filho do António, neto e bisneto do António é obviamente uma pessoa única pelas suas características, mas teve o azar de ter o peso do nome de família associado ao seu próprio nome e mesmo que isso não interfira directamente com a sua vida, dá-lhe a responsabilidade do legado do nome, não que não se tenhamos sempre essa responsabilidade pelo sangue...mas pelo nome vêem as invitáveis compar

Cuidados Intensivos

Às vezes gostava de ser diferente! As pessoas que não se preocupam com os outros, têm sem dúvida uma vida mais fácil, mais descontraída e mais descomplicada. São uns privilegiados! No fundo, vivem a sua própria vida como querem (e estão no seu direito), sem se preocuparem com nada que possa atormentar a sua paz de espírito. São também aquelas pessoas com quem ninguém pode contar, mas sempre disponíveis para convívios e festas, desde que organizadas por terceiros... nada que dê muito trabalho, é claro! Amigos do seu amigo, desde que estes não exijam muito, não fiquem doentes ou arranjem problemas.  Eu não consigo ser assim, não consigo desligar-me das pessoas de quem gosto e que são importantes. Por isso, é certo e sabido que podem contar comigo... e isso às vezes interfere também no funcionamento da minha vida do dia-a-dia, mas com alguma ginástica e boa vontade lá vou conseguindo fazer tudo. Mas eu sou assim, não sei ser de outra forma. Às vezes gostava de ser menos assim...

Dia Mundial do Animal

Hoje é o dia Mundial do Animal :) Portanto hoje, tinha mesmo de homenagear os amigos de 4 patas que partilharam e partilham a vida comigo. Por ordem de entrada em cena: Juju (a cadelinha preta), o Bóris (o gato siamês), a Berta (a gata siamesa misturada com persa), o Paco (o cão rafeiro com mistura de perdigueiro), a Joaninha (gata raça europeia) e a Bianca (gata mistura de todo o tipo de gatos que viveram no quintal da minha tia). A Juju, o Bóris, a Berta e o Paco já estão no canil e gatil eterno (como diz o meu pai). A Juju marcou a infância e foi a primeira a viver lá em casa. O Bóris foi presente de aniversário, um gato que passeávamos pela rua com trela como se fosse um cão, chegou na altura em que o meu avô ficou doente, a vida ficou mais fácil e mais alegre com aquela fofura de gato. Mas um dia atirou-se da varanda do quarto andar e não se pode fazer nada por ele. No meio da tristeza, a minha mãe trouxe a Berta para casa: pequenina, branquinha e muito fofinha. Viveu 16 an

Um coração partido

As boas noticias são que um coração partido, não fica partido para sempre. Aliás o coração tem uma capacidade de recuperação fenomenal, com mais ou menos tempo, lá se compõe e volta ao sitio, inteirinho! Pronto para outro/a... O tempo cura tudo, é verdade e a vida continuar a correr também! Seja de que forma for, as circunstâncias podem mexer tanto connosco que não temos outra hipótese, senão apanharmos os cacos e mesmo mal colado, pôr tudo em movimento novamente! Graças a Deus, que é assim.  A única coisa que morre quando nos partem o coração, não é o amor, mas a pessoa que fomos naquele momento, porque não faz mais sentido nenhum mantermos o que se perdeu....e o difícil é libertar isso tudo! Este ano 2013 tem sido um ano  particularmente mau a atirar para o péssimo...nas mais variadas formas incluindo esta. Agora já com os cacos colados, e semi recuperados até consigo ver o lado bom da coisa...que é tão simples quanto isto: precisam-se pessoas inteiras e acima de tudo verdadei

Princípio...

É pelo princípio que tudo começa :) Não sei ao certo o que vai sair deste espaço, provavelmente seguirá o espírito das notas que tenho partilhado no facebook. Portanto...sem grandes expectativas, serão sempre partilhas de pensamentos, momentos, situações, ideias...coisas sobre as quais reflicto e que por vezes tenho vontade de registar. Não quero se seja, o escrever só pelo escrever (e não entendam como pretensão), mas quero deixar registados alguns pensamentos e momentos que tenho vivido, e deste modo, quem sabe aprender mais com eles ou ajudar alguém.  O incentivo do Vasco e da Marta, fizeram-me chegar a este "principio"... vamos ver no que vai dar! Estejam à vontade para ler, comentar, partilhar, guardar, apagar...o que quiserem :)  Beijinhos Sofia