“The power
of music has long been celebrated by philosophers, poets, statesman and
activists. Music has the power to seduce, inspire, soothe, and fortify” (Roy,
2010).
Aqui está uma afirmação irrefutável! A música tem poder.
Para mim é uma espécie de 24/7 está sempre presente. É o meu
momento de relax e de concentração, é
inspiração ou simplesmente preenche um vazio. Uma coisa é certa, é o único
silêncio que tenho à minha volta. Mesmo quando não está a tocar, tenho música
dentro da cabeça e no coração. A minha vida está cheia de bandas sonoras, em
locais e momentos específicos. Memórias com telediscos, programas de música,
cassetes, discos, dvd’s, revistas e livros. Os hobbies são concertos,
colecionar cd’s e músicas avulso. Nenhuma viagem acontece sem o alinhamento
musical previamente definido. Os bilhetes de concertos guardam histórias,
palavras, amores, algumas lágrimas e milhares de sorrisos.
Não sei ao certo como se deu a descoberta, não foi
seguramente com o solfejo que começou na primária. Sempre tive música em mim,
deu-se de forma natural. Houve alturas que só conseguia dormir ao som da rádio,
ligada toda a noite para me acompanhar. Ou uma cassete em loop…
A experiência começa com tudo o que se vê e se sente num concerto. É o
acontecimento e o momento, são as pessoas, é ser-se adolescente e ir à
aventura. É aquela música que se deseja muito ouvir e bandas que alimentam o
imaginário anos a fio. São momentos históricos e nós vamos fazer parte deles,
quase como se fosse impossível aquilo acontecer sem estarmos lá! Na pratica é
isso, todos os concertos que queria ter ido e não fui, não aconteceram porque
eu não estava lá. É desta dimensão, o poder da música.
Não sou frequentadora habitual de nada que não sejam
concertos, desde dos 12 anos que é assim. Felizmente os meus pais sempre
alinharam no devaneio, com maior ou menor relutância e proporcionaram-me
recordações do caraças! Eu não seria eu, senão tivesse sido assim. Com este
mote, vou contar algumas histórias por trás dos meus bilhetes de concertos…
alguns têm histórias engraçadas, outros são históricos só por si. Não vou
obedecer a nenhuma ordem cronológica, vou apenas contextualizar cada um deles.
Esta ideia de contar as histórias dos bilhetes já anda a
germinar há algum tempo e agora resolvi dar-lhe forma. Antes de iniciar a rúbrica, partilho a minha tese de
mestrado (só porque me apetece partilhar), o tema anda à volta disto tudo e dos
Doors.
Nesta coisa das teses de marketing, o habitual é escolher-se
uma empresa, um produto, uma marca e dai aprofundar o tema. Não fazia qualquer
sentido para mim, não é isso que eu gosto e não era esse o seguimento que
queria para o meu estudo. Como ia ter trabalho e várias horas de dedicação,
teria de me apaixonar pelo tema e pelo trabalho. Depois confesso que me causou
algum stress porque subiu muito a fasquia: Doors/música/marcas/história e eu!
Valeram bem as fofas das hérnias que adquiri. Pode ser o ponto de partida para
o doutoramento, quem sabe…
Aqui vai o link de partilha:
http://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/482/1/The%20Doors_Bandas%20como%20Marcas%20que%20constroem%20os%20novos%20Mitos.pdf
se tiverem interesse sobre o tema.
E vamos aos bilhetes!
É uma ótima ideia ter o mostruário dos bilhetes de concertos.
ResponderEliminarEu comecei um há muitos anos com bilhetes de cinema, flyers de ante-estreias de filmes, e concertos. Depois deu-se um iato grande na ida a eventos do género e neste momento estou a voltar.
Ando indisciplinado tenho vários bilhetes guardados mas todos espalhados e a ganhar pó, estão a aguardar o dia em lhes darei um lugar mais justo e fácil consulta. :)
Beijinhos,
Bruno
Que giro :))))))
ResponderEliminar